sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MPF entra com ação civil contra usina São Luiz do Tapajós

O Ministério Público Federal entrou com Ação Cívil Pública na terça-feira (25) pendindo à Justiça Federal de Santarém-PA que suspenda o licenciamento da usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará. De acordo com o MPF/PA, o processo de licenciamento da usina é irregular, pois foi iniciado sem a consulta prévia aos povos indígenas e ribeirinhos afetados. Entre as justificativas apontadas estão a falta de estudos necessários para a autorização de empreendimentos desse porte, como a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), já que a usina de São Luiz do Tapajós é a primeira de outras 4 prevista para a bacia de Tapajós. “A ausência de estudos detalhados sobre os impactos que todas as hidrelétricas podem gerar a partir de seu funcionamento conjunto implica a incerteza quanto às consequências ambientais e sociais da implantação de tais empreendimentos, ainda mais se for considerado que tais consequências poderão ser irreversíveis”, sustenta o MPF na ação. Em relação aos povos indígenas, a Convenção 169 determina que a consulta prévia tem que ser feitos antes de toda e qualquer decisão que possa interferir na vida dos povos afetados. a ausência de consula já foi motivo de Ação Civil em outros empreendimentos hidrelétricos, como em Teles Pires e Belo Monte. “Os povos indígenas e as populações tradicionais que habitam essas áreas estão ameaçados pela implantação das usinas do Complexo Tapajós. O estado brasileiro aprovou esses empreendimentos e deu início ao licenciamento, sem consultar as populações sobre os impactos em suas vidas”, narra a a ação, assinada pelos procuradores da República Fernando Alves de Oliveira Jr, Felipe Bogado e Luiz Antônio Amorim Silva. Segundo o MPF, lideranças do povo Munduruku, principal atingido pelas usinas do Tapajós, denunciaram que o simples anúncio dos projetos hidrelétricos já está provocando a invasão de garimpeiros ilegais, madeireiros e grileiros em terras indígenas. Um relatório feito pelo ICMBio da qual ((o)) eco teve acesso também alerta para o aumento de garimpos na região. A ação pede para que o processo de licenciamento seja suspenso até o cumprimento da realização da Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e da consulta aos povos indígenas afetados. Leia aqui o documento na íntegra.*Com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal Fonte: http://www.oeco.com.br/salada-verde/26491-mpf-entra-com-acao-civil-contra-usina-sao-luiz-do-tapajosegrada, como determina a legislação ambiental em vigor.

Baleia-Jubarte albina é avistada pela primeira vez no ano na Austrália

A baleia jubarte branca foi batizada de Migaloo, ou cara branco, em idioma aborígene Foto: BBC Brasil Uma baleia rara foi avistada no litoral da Austrália pela primeira vez neste ano. Esta baleia jubarte branca foi batizada de Migaloo, ou "cara branco", em um idioma aborígene. Em 1991, o Migaloo tornou-se a primeira baleia jubarte branca a ser avistada. Esta época marca o começo da migração da espécie. Cerca de 17 mil baleias deste tipo passam o ano percorrendo as águas entre a Antártida e o norte da Austrália. Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6187244-EI8145,00-Baleia+rara+e+avistada+pela+vez+no+ano+no+litoral+da+Australia.html

Crime organizado explora 90% das florestas e lucra até US$ 100 bilhões ao ano

Se as nações não tomarem medidas efetivas contra os crimes ambientais, os cartéis continuarão a dominar as florestas. O relatório “Carbono verde: Comércio Negro”, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Interpol, afirma que 90% da exploração madeireira nas florestas tropicais do mundo são realizadas por facções do crime organizado. O estudo foi focado na Amazônia e nas selvas da África Central e do Sudeste Asiático. O documento também estima que a extração ilegal de madeira responda por 15% a 30% do comércio global, podendo movimentar até US$ 100 bilhões ao ano. No estudo, a Interpol e a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) descrevem os 30 métodos mais utilizados pelos criminosos para praticar a atividade clandestina. As táticas vão desde a falsificação de licenças de corte até a invasão de sites do governo para alterar as regulamentações ambientais. A ONU e a Interpol relacionam o corte ilegal de árvores na floresta amazônica à atividade agropecuária na região. Segundo a PNUMA, a criação de gados responde por até 70% do desmatamento na Amazônia Legal. Em linhas gerais, o relatório conclui que, se as nações não tomarem medidas efetivas contra os crimes ambientais, os cartéis continuarão a dominar as florestas. Entretanto, o principal objetivo do relatório é fazer com que as instituições cobrem iniciativas dos governos para combater os crimes cometidos contra os indígenas que vivem nessas matas. O centro GRID-Arendal, controlado pela Interpol e pela PNUMA, criou o projeto-piloto LEAF (Aplicação da Lei de Assistência para Florestas), financiado pelo governo norueguês para desenvolver um sistema de combate aos crimes ambientais nas selvas. Além de agregar lucros altíssimos ao crime organizado, o desmatamento das florestas tropicais provoca 17% das emissões de CO2 do planeta – 50% maior do que o dióxido de carbono produzido pelos veículos, navios e aviões. Com informações da ONU. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5578/crime_organizado_explora_90_das_florestas_e_lucra_ate_us_100_bilhoes_ao_ano/

CONSUMO DE CRIANÇAS - A comercialização da infância (2008) - Filme

Uma ótima dica para pais é assistir o documentário "ONSUMING KIDS - The commercialization of childhood" (EUA, 2008, 66min. Direção: Adriana Barbaro, Jeremy Earp). Esse documentário tem ENORME importância para adultos compreenderem que as crianças do mundo estão sujeitas a uma FORTE lavagem cerebral, hipnose coletiva, condicionamento pavloviano, propaganda subliminar etc, etc. As crianças estão sendo exaustivamente sendo USADAS para tornarem-se robôs de consumo. Isso começou ha mutos anos e o resultado é que hoje a maioria dos adultos JÁ ESTÁ com o cérebro PROGRAMADO para consumir centenas de produtos inúteis desnecessários, supérfluos e em sua maioria nocivos. Os seres humanos estão sendo transformados em ZUMBIS, em mortos vivos, que não mais agem por livre e espontânea vontade e sim por "vírus mentais" implantados a fundo em seus cérebros pela maquinas do MARKETING. (Texto de AMhiro) Vale a pena: FOnte: YOUTUBE - http://www.youtube.com/watch?v=uFtFMZ7U8DY

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sábado será inaugurada horta comunitária na Vila Madalena

Desde julho, os moradores do entorno da Praça das Corujas estão criando canteiros, germinando sementes, preparando a terra e plantando mudas para construir uma horta comunitária. Há poucos dias os funcionários da Subprefeitura Pinheiros terminaram a cerca e a horta está pronta para ser inaugurada. A festa ocorre neste sábado, 29, à partir das 17h. Haverá show de Paulo Padilha, com músicas inéditas de seu novo trabalho “Na lojinha de R$ 1 eu me sinto milionário”. Fonte: Catraca Livre - http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/09/sabado-sera-inaugurada-horta-comunitaria-na-vila-madalena/

Empresa paulista investe na fabricação de madeira plástica

A empresa Reciplast investe na madeira de plástico, uma alternativa sustentável para a madeira tradicional. Além de ser mais resistente à umidade, esse tipo de madeira é imune a certos tipos de pragas, empena, não racha e não solta farpas. Para a empresa, o consumidor “não vê diferenças, só vantagens”. Isso porque o produto substitui a madeira convencional sem desmatamento e sem prejuízo ao consumidor. A companhia foi inaugurada em 1992 com uma grande motivação pelo aspecto ambiental. “O desejo de contribuir com o nosso planeta, transformando resíduos em produtos extremamente duráveis, ecológicos e com textura e aparência de madeira, com benefícios adicionais”, afirma a Reciplast, em seu site. Com fábrica em Guarulhos, o material é produzido através de resíduos plásticos industriais que são triturados, processados e transformados em novos produtos com aparência de madeira convencional. Ela pode ser furada, serrada, colada, pintada, revestida, aparafusada, pregada como qualquer madeira. Também pode ser aplicada em pisos, assoalhos, rodapés, bancos para jardim, portões, mesas, cadeiras, entre outros usos. A empresa afirma ainda que ela é resistente à corrosão e imune a pragas, cupins, roedores e insetos. Entretanto, adverte que em casos de temperaturas extremas, o material de plástico pode ser contraído ou expandido. Outra vantagem refere-se à limpeza. Basta água e sabão para o material ficar limpo novamente. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5562/empresa_paulista_investe_na_fabricacao_de_madeira_plastica/

Casa sustentável brasileira é apresentada em competição internacional

As obras apresentadas devem levar em consideração o conforto, a capacidade de geração de energia e a qualidade da obra em geral. O projeto de casa sustentável de estudantes brasileiros está participando do evento Solar Decatlhon, que acontece a cada dois anos e tem como objetivo apresentar novas soluções energéticas para residências. As obras apresentadas devem levar em consideração o conforto, a capacidade de geração de energia e a qualidade da obra em geral. Neste ano, os projetos são expostos na Espanha. Chamado de Solar Decathlon Europe, o evento é uma competição internacional entre universidades que promove a investigação para o desenvolvimento de casas eficientes. O objetivo das equipes participantes é projetar e construir residências que consomem o mínimo de recursos naturais possíveis e produzem o mínimo de resíduos. O projeto brasileiro batizado de Ekó House foi desenvolvido por estudantes de universidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Campinas e do estado do Rio Grande do Norte. Para chegar ao modelo final, os estudantes analisaram diversos fatores, incluindo as condições climáticas e a melhor maneira de aproveitar os recursos naturais para benefício da habitação. A energia da Ekó House é fornecida através de painéis fotovoltaicos, que tornam a casa autossuficiente energeticamente e ainda reduzem os impactos ambientais gerados pela produção elétrica. O projeto também apresenta sistemas que auxiliam o gerenciamento dos detritos. O banheiro seco é um dos exemplos. A tecnologia é responsável pela compostagem eficiente dos resíduos. Segundo o site do projeto, os efluentes provenientes do chuveiro, lavatório e da máquina de lavar roupas serão tratados através de um sistema natural. Assim, a água poderá ser utilizada novamente, reduzindo significativamente os gastos. Os visitantes na Espanha têm acesso livre para visitar os stands e ver os projetos montados, além de terem a oportunidade de participar de diversas atividades sobre energia renovável. O objetivo principal é “sensibilizar o público para utilização de energias renováveis ​​e, em particular, as possibilidades da energia solar em casas”. O Solar Decatlhon teve início no último dia 14 e segue até o próximo dia 30. Com informações do Espaço Decorado. Fonte: CICLO VIVO - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5565/casa_sustentavel_brasileira_e_apresentada_em_competicao_internacional/

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Que energia queremos nos próximos dez anos?

O Ministério de Minas e Energia publicou qual será o seu plano de expansão decenal de energia de 2021. Em alguns pontos houve um avanço e em outros retrocessos. Mas a pergunta que fica é: Que energia queremos nos próximos dez anos? O Ministério de Minas e Energia colocou em audiência pública a versão preliminar do Plano de Expansão Decenal de Energia de 2021. O plano, que é atualizado anualmente e que prevê os rumos energéticos do Brasil para os próximos dez anos, apresenta avanços em relação às edições anteriores, mas mantém outros tantos retrocessos. Os já elevados investimentos previstos para petróleo e gás natural aumentaram e a previsão é de que totalizem R$749 bilhões nos próximos dez anos, sendo que eram de 686 bilhões no PDE anterior. Elevar os investimentos em combustíveis fósseis equivale a aumentar sua queima, uma das responsáveis pelas emissões de gases estufa que causam as mudanças climáticas. Pelo menos, os investimentos previstos para termelétricas fósseis e nucleares até 2021 foi reduzido de R$ 24,7 bilhões para R$22,9 bilhões também foi um anúncio positivo. As hidrelétricas, por outro lado, tem seus planos de expansão mantidos. A previsão é de que metade da expansão da matriz elétrica venha dessas usinas e, apesar da diminuição da quantidade de hidrelétricas em relação ao que foi previsto no ano passado, devem crescer 57% em dez anos. A nova versão aumenta a participação de novas energias renováveis (eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas) na matriz elétrica em 2021 para 19,8% (contra 15,9% na edição anterior) e o aumento dos investimentos nas mesmas de 62,1 para R$82,1 bilhões. São duas notícias positivas para etsas fontes renováveis, mas, como se pode perceber, nada foi dito ou previsto sobre a geração solar fotovoltaica. O estudo foi inconclusivo sobre o futuro da energia nuclear no Brasil; Angra 3 seria a única usina com construção prevista até 2021, mas isto não significa necessariamente que os planos nucleares tenham sido interrompidos. Há menções sobre a prospecção de locais que poderiam receber novas usinas na próxima década. Por fim, a ambição da redução do consumo como consequência da implementação de medidas de eficiência energética ainda é baixa - 5,9% até 2021- e poderia melhorar. Lembramos que o setor residencial já mostrou no passado que é capaz de reduzir seu consumo com mudanças de hábitos e uso de equipamentos mais eficientes. De forma geral, a edição atual do Plano de Expansão Decenal de Energia 2012-2021 avançou em relação a versão anterior, mas ainda segue com algumas previsões negativas para o meio ambiente e para a sociedade. Uma análise detalhada do plano deve ser publicada em nosso site até o final da semana. Fonte: Greenpeace - http://bit.ly/UVTo3e

Senado aprova Medida Provisória do Código Florestal

O projeto de lei de conversão segue agora para sanção presidencial, uma vez que não sofreu alterações e não precisará retornar para nova análise da Câmara dos Deputados. O Senado Federal aprovou na última terça-feira (25), sem alterações, o projeto de lei de conversão referente à Medida Provisória do Código Florestal. O texto original enviado pelo Poder Executivo recebeu quase 700 emendas na comissão especial mista que analisou a matéria. Nela, após muita polêmica, um acordo entre congressistas ruralistas e ambientalistas resultou no texto aprovado pela Câmara dos Deputados e, agora, pelo Senado. Entre as alterações inseridas no projeto pela comissão especial, as principais são referentes às áreas de preservação permanentes (APPs) em margens de rios e de nascentes. Os parlamentares da comissão modificaram a chamada “escadinha” proposta pelo governo federal, que estabelecia quanto das margens de rios desmatadas deveriam ser replantadas de acordo com o tamanho da propriedade. Por serem maioria, os parlamentares da bancada ruralista conseguiram estabelecer no projeto que, nas propriedades de quatro a 15 módulos fiscais deverão ser recompostos 15 metros de mata nas margens dos rios com até dez metros de largura. Quem tiver propriedades maiores que isso, independente do tamanho do curso d’água, deverá recompor de 20 metros a cem metros, a ser definido pelas autoridades estaduais. Já os parlamentares ambientalistas se deram por satisfeitos ao conseguirem impor no texto que as nascentes e olhos d’água deverão ter APPs ao seu redor de, no mínimo, 15 metros, a serem recompostos em caso de desmatamento pelos donos das propriedades. Além disso, o projeto também prevê a manutenção de 50 metros de APPs no entorno das veredas e áreas encharcadas. Para que a recomposição seja feita, será criado um Programa de Regularização Ambiental (PRA) que regulamentará a permissão para que os produtores possam converter as multas ambientais em investimentos no reflorestamento de suas reservas legais e APPs. A Medida Provisória do Código Florestal foi editada pela presidenta Dilma Rousseff para suprir as lacunas deixadas pelos vetos feitos por ela à lei que reformou o código. Durante as negociações sobre a MP na comissão especial, o governo chegou a divulgar nota na qual declarou não ter participado do acordo que resultou no texto aprovado nesta semana e que, portanto, não tinha qualquer compromisso com ele. A declaração gerou tensão entre os parlamentares ruralistas, que ficaram com receio de que a presidenta faça novos vetos ao projeto aprovado pelo Congresso. Apesar disso, o senador Jorge Viana (PT-AC), que tem atuado como porta-voz informal do governo nas questões ambientais, disse acreditar que a presidenta não deverá tomar esta medida novamente. Na opinião dele, a proposta aprovada é “a melhor para o meio ambiente” e esse deve ser o argumento usado para tentar convencer a presidenta a não promover novos vetos na matéria. “O entendimento que foi construído aqui leva em conta a realidade das bacias hidrográficas. O texto que sai daqui resolve o passivo ambiental brasileiro”, declarou o senador que atuou como relator do projeto do código anteriormente e foi um dos negociadores do atual projeto. O projeto de lei de conversão segue agora para sanção presidencial, uma vez que não sofreu alterações e não precisará retornar para nova análise da Câmara dos Deputados. Por Mariana Jungmann – Agência Brasil Fonte: Ciclo Vivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5560/senado_aprova_medida_provisoria_do_codigo_florestal/
No último ano, entre janeiro e agosto a Amazônia perdeu 1.562,96 km² é uma área maior que a cidade de São Paulo. O mês de agosto foi marcado pelo recorde anual nas taxas de desmatamento da Amazônia Legal. Somente nos 31 dias do mês a floresta perdeu 522 km², o estado do Pará foi o campeão em área desmatada, seguido por Mato Grosso. De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os registros de agosto deste ano são 220% superiores aos números coletados no mesmo período de 2011. A medição foi feita com base nas informações do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que analisa imagens feitas por satélites. A eficiência do monitoramento feito sobre a região amazônica depende muito das condições climáticas. Neste ano, por causa da baixa quantidade de nuvens, o sistema conseguiu mapear 96% da área, o que garante maior precisão aos dados quanto às perdas. Diante destas informações, o Ministério de Meio Ambiente se pronunciou, através da agência Reuters, dizendo que o aumento do desmatamento se deve a alguns fatores específicos, como a quebra da safra de milho nos Estados Unidos e a seca na Amazônia, que torna os meses de agosto, setembro e outubro, mais propensos ao desmatamento devido às queimadas. Em comparação feita com os primeiros oito meses de 2011 os números são bastante equiparados. No último ano, entre janeiro e agosto a Amazônia perdeu 1.562,96 km², que segundo o G1 é uma área maior que a cidade de São Paulo. Em 2012 a perda foi um pouco maior, marcando 1.599,22 km². Em um ano, no período que vai de agosto de 2010 a julho de 2011, a perda foi de 6.418 km², aproximadamente quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Com informações do G1. Fonte: Ciclo Vivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5561/agosto_bate_recorde_em_desmatamento_da_amazonia_legal/

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lixeiras de São Paulo avisam quando estão cheias

As lixeiras de São Paulo são inteligentes. Desde dezembro, 150 mil lixeiras instaladas na na cidade contam com chips que enviam informações para as empresas de limpeza. Com a tecnologia, as empresas sabem se a lixeira está cheia, danificada ou se foi roubada. Em média, 60 são danificadas por dia. Através de um aparelho, os funcionários da empresa conseguem localizar as lixeiras que precisam de manutenção. Fonte: Catraca Livre - http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/09/lixeiras-de-sao-paulo-tem-chips-com-comunicacao-com-empresas/

Mais de 80% dos recifes de corais brasileiros foram destruídos em 50 anos, diz estudo

O estudo “Monitoramento de recifes de corais no Brasil”, elaborado pela Universidade Federal de Pernambuco e pelo Ministério do Meio Ambiente, constatou que, nos últimos 50 anos, o litoral do Brasil perdeu cerca de 80% dos recifes de corais devido à exploração e à poluição marítima. O relatório ainda diz que os corais existentes estão ameaçados de extinção por causa das mudanças climáticas. O documento é focado nos recifes de corais desde a costa nordeste do Rio Grande do Norte até o litoral sul da Bahia, e é baseado em pesquisas elaboradas anteriormente, que relacionam a redução dos corais ao aumento da temperatura da água, à pesca predatória e à poluição do mar. O estudo foi iniciado em 2002 e terminou no ano passado, sob a coordenação de Beatrice Padovani, professora do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Segundo a pesquisadora, boa parte da extração de corais no Brasil também está associada à produção de materiais de construção no País. "Até a década de 1980, houve muita extração de corais para fabricação de cal no país. Essa remoção era feita com explosivos. Só houve uma redução após a criação de leis específicas", declarou Beatrice ao jornal O Estado de S. Paulo. O relatório deverá ser apresentado nesta segunda-feira (24), em Natal, durante o Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. O estudo ainda alerta que fenômenos climáticos, como o El Niño, passarão a ser cada vez mais comuns nos oceanos e os corais serão diretamente atingidos. “Os recifes que vão sofrer mais serão aqueles em pior estado de conservação, afetados pela poluição, e que podem ser afetados por doenças", afirmou a especialista. O estudo estima que 27% dos recifes de coral do mundo já foram degradados irreversivelmente. Também indica que, no ritmo atual, previsões apontam que uma perda semelhante ocorrerá nos próximos 30 anos. O monitoramento de recifes de coral é especialmente importante devido à correlação encontrada entre eventos de branqueamento, fenômeno que vem danificando os recifes de coral no mundo todo, e mudanças climáticas globais. Matéria na íntegra: http://www.seb-ecologia.org.br/viiceb/resumos_professores/Conferidos/PDF/Beatrice.pdf Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5552/mais_de_80_dos_recifes_de_corais_brasileiros_foram_destruidos_em_50_anos_diz_estudo/

Arquitetos se reúnem para discutir formas de melhorar vida nas cidades

Profissionais dizem que problemas futuros serão resolvidos com tecnologias que já estão em desenvolvimento. Arquitetos do mundo inteiro estão reunidos em São Paulo para discutir formas de melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos. Os congestionamentos, a deterioração dos centros históricos, a poluição, o transporte insuficiente e as habitações improvisadas formam a paisagem das grandes cidades brasileiras. Para quem vive nelas, o caos parece inevitável. Estudiosos reunidos em São Paulo, no entanto, dizem que grandes cidades não estão condenadas e podem dar qualidade de vida a seus moradores. “Que tipo de megacidade nós teremos para frente?” Neste encontro, arquitetos e urbanistas tentam antever o futuro e já pensam em soluções que usem novas tecnologias. Problemas futuros, dizem eles, serão resolvidos com tecnologias futuras que já estão sendo desenvolvidas agora. O arquiteto italiano Carlo Ratti acredita que a infraestrutura urbana pode ser usada de maneira mais racional com a ajuda de computadores e celulares conectados à internet. O arquiteto Benedito Lima de Toledo diz que em cidades como São Paulo as edificações já ocuparam todo o espaço urbano. Ele acha que podemos copiar as cidades canadenses, que tem grandes áreas públicas embaixo da terra. “Quando fala que o subsolo de tal região é rico porque tem petróleo, o nosso agora vai ser interessante porque vai ter uma forma de transporte, de convívio, que não seja o congestionamento”, afirma o professor da USP. Melhorias nas cidades têm grande impacto no Brasil. Quase 85% dos brasileiros vivem hoje em cidades. Há 50 anos eram apenas 45%. “Sem cidades, não há futuro possível. A cidade não é uma coleção de problemas. Nosso único futuro, não só de São Paulo como do mundo inteiro é a promoção, a qualificação da vida urbana”, defende o professor da USP Fernando de Mello Franco. Vídeo da matéria: http://glo.bo/RYZ47S Fonte: JN: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/09/arquitetos-de-todo-mundo-se-reunem-para-discutir-melhorias-nas-cidades.html

Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação 2012

Começou nesta domingo, 23 de setembro, o Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação 2012. A sétima edição do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC) está acontecendo desde o dia 23 e vai até dia 27 de setembro de 2012, no Centro de Convenções de Natal, na capital do Rio Grande do Norte. O CBUC é um dos mais importantes eventos sobre conservação da natureza na América Latina e nesta edição terá como tema “Áreas protegidas: um oceano de riquezas e biodiversidade”. O evento é organizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. O VII CBUC irá debater a contribuição das unidades de conservação para o desenvolvimento econômico da sociedade, focando especialmente nas áreas marinhas e oceânicas. As linhas temáticas do congresso são: biodiversidade e desenvolvimento econômico; mudanças climáticas globais e a redução da diversidade biológica; estratégias e modelos de gestão de áreas protegidas; e, consolidação dos sistemas de áreas protegidas. Paralelamente ao VII CBUC, acontecerá o III Simpósio Internacional de Conservação da Natureza, que contará com a participação de alguns dos maiores especialistas do mundo na temática conservacionista. “O CBUC e o Simpósio propiciam ainda o encontro desses diversos profissionais que trabalham com áreas naturais protegidas, fortalecendo os laços institucionais e possibilitando reuniões de trabalho sobre os mais variados assuntos relacionados à temática do Congresso”, diz a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. Cerca de dois mil participantes são esperados para o evento, entre cientistas e técnicos ligados a órgãos governamentais, instituições de ensino e pesquisa. A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza promove periodicamente o Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. A primeira edição aconteceu em 1997 em Curitiba (PR); em 2000 foi realizada em Campo Grande (MS); em 2002 em Fortaleza (CE); em 2004 em Curitiba (PR); em 2007 em Foz do Iguaçu (PR); e, em 2009, aconteceu novamente em Curitiba (PR). Fonte: http://www.itarget.com.br/newclients/fundacaoboticario.org.br/cbuc2011/index.php?option=com_content&view=article&id=58%3Avii-cbuc-acontece-em-setembro-de-2012&catid=43%3Anoticias-gerais&Itemid=50&lang=pt

Baleia em aquário parece 'engolir' menina do outro lado do vidro

Beluga vive em Connecticut, para onde foi após sair do parque SeaWorld. Animal se chama Juno, pesa 570 kg e mede mais de 3 m de comprimento. Uma baleia-branca ou beluga (Delphinapterus leucas) parece "engolir" a cabeça de uma menina de 3 anos em foto tirada em um aquário na cidade americana de Mystic, no estado de Connecticut. Veronic Antov observava o animal, que pesa cerca de 570 kg e mede mais de 3 metros de comprimento, quando ele se aproximou e os dois encostaram a cabeça no vidro, em uma espécie de "beijo", pouco antes de o local fechar. O mamífero é uma fêmea e se chama Juno, mas Veronic decidiu apelidá-lo de Alex – segundo o pai, a criança sempre batiza os bichos de um jeito engraçado. Antes de ir para o aquário, a baleia – uma das quatro do lugar – vivia no parque SeaWorld, em Orlando, na Flórida. A beluga e a menina "brincaram" juntas por meia hora, e depois do "beijo" o animal ficou nadando em círculos. Veronic gostou da aventura, mas disse que achou a nova amiguinha meio "boba". O irmãozinho da garota, Oliver, de 1 ano, também admirou a beluga, mas logo sentiu medo e se afastou.
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/09/baleia-em-aquario-parece-engolir-menina-do-outro-lado-do-vidro.html

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ilhas vistas do espaço

Do cabo Orange até o arroio Chuí, o litoral brasileiro é repleto de ilhas de todos os tamanhos e formas. Veja algumas em imagens de satélite. http://www.oeco.com.br/geonoticias/26467-a-beleza-das-ilhas-brasileiras-vistas-do-espaco Fonte: O ECO

domingo, 23 de setembro de 2012

Rara Baleia-Azul é avistada na Austrália

Foi avistada, esta semana, ao largo de Sydney, uma rara baleia azul, após cerca de 20 anos sem se avistar um mamífero desta espécie naquela zona da Austrália. Calcula-se que o mamífero teria cerca de 30 metros e pesava quase 200 toneladas. Segundo a Associated Press, a baleia azul estava a fazer uma viagem até à Antártida, local onde - antes de começarem a serem caçadas - se encontrava a maior população destes mamíferos. Jonas Liebschner, da empresa Sydney Whale Watching, afirmou que "é muito raro ver baleias azuis em Sydney" e que o "último avistamento confirmado (ao largo da cidade australiana) foi há 20 anos". A baleia azul é considerada o maior animal do mundo, podendo a fêmea medir até 30 metros e pesar cerca de 200 toneladas. A base da alimentação destes animais são principalmente os crustáceos. Nos anos 60, altura em que foi aprovada uma proibição internacional da sua caça, esta espécie esteve prestes a ser extinta, pelo que o avistamento desta semana representa um sinal positivo no crescimento da sua população. Atualmente estima-se que existam cerca de 5.000 baleias azuis em todo o mundo, sendo uma das espécies marítimas que ainda se encontra em risco de extinção. Fonte:http://www.boasnoticias.pt/multimedia_12675.html

João-de-barro constrói ninho em semáforo no RS

Um joão-de-barro encontrou em um semáforo o local ideal para criar seu ninho no cruzamento da avenida Atlântica com a avenida Rio Grande, no município que leva o mesmo nome, no extremo sul do Estado gaúcho. O registro foi feito pelo internauta José Luiz, que passa pela região com frequência, e notou na última quarta-feira que o pássaro trabalhava na construção do ninho. "No dia seguinte, resolvi parar e fazer algumas fotos. O curioso é que ele não cobriu a luz com o barro, então quando o farol amarelo acende, ilumina a casa do joão-de-barro", conta. De acordo com o biólogo Danilo Boscolo, professor da Unifesp e especialista em Ecologia, o joão-de-barro (furnarius rufus) costuma procurar lugares altos, como o topo de árvores, postes e piquetes de cercas para montar seu ninho. Como estão em período de reprodução, é possível que o ninho seja de um casal, e que haja ovos no local. Boscolo afirmou ainda que o joão-de-barro é adaptado a viver em áreas urbanas, podendo se alimentar de insetos e restos de comida. José Luiz torce agora para que a Secretaria Municipal da Segurança, dos Transportes e do Trânsito não tire o ninho do lugar: "tomara que não mexam no ninho. Eles que coloquem uma outra sinalização". Procurado pelo Terra, Claudio Veleda, diretor da unidade de controle operacional da Secretaria, afirmou que casos como esses são atípicos, e que não haveria razão para retirada se não houvesse prejuízo no trânsito: "o importante é que não prejudique a visibilidade do motorista". Ao analisar a foto, Veleda constatou a necessidade de retirar o ninho do semáforo, mas garantiu que o joão-de-barro não ficará desabrigado. "Vamos entrar em contato com a patrulha ambiental da Brigada Militar, que é treinada para questões como essas, e poderá retirar o pássaro e reposicioná-lo em um local adequado, da maneira menos problemática possível a ele", afirma.
João-de-barro escolheu o semáforo da avenida Rio Grande para construir seu ninho Foto: José Luiz/vc repórter Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6170909-EI8145,00-vc+reporter+joao+de+barro+constroi+ninho+em+semaforo+no+RS.html

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio. Khalil Gibran)

21 de setembro, dia da árvore - momento de reflexão

21 de setembro, dia da árvore. Um dia para se refletir sobre o que está acontecendo com a humanidade. Desmatamentos, poluição, lixo e desrespeito. As pessoas não se respeitam. As pessoas não respeitam a si próprias. As pessoas não respeitam o meio em que vivem. As pessoas não respeitam a natureza, os animais, o seu próprio País. Às vésperas da eleições só se vê palhaçada, mentira e descaso dos candidatos. Vamos mudar isso. Vamos ter amor próprio. Vamos fazer o mundo, um lugar melhor. Equipe Ecótonus.

Enraízo meus pés no mundo das árvores

Hoje é Dia da Árvore. Sempre vi as árvores como os seres mais evoluídos. Talvez não no sentido literal e biológico, mas se são capazes de chegar a viver mais de 2 milênios, certamente 'sabedoria' tem correndo em sua seiva. Os grandes iniciados escolheram ficar perto das árvores. Consta que Jesus meditava e ensinava sob oliveiras e que Buda encontrou a iluminação à sombra de uma árvore bodhi. Minha total e absoluta redenção por estes seres tão antigos, frondosos e imponentes. enraízo meus pés no mundo onde as folhas das árvores se mexem sem a explicação de ser causada por uma rajada de vento, onde não existe esperança pois não existe do que fugir, não existe tormento. onde não existe objetivo, vive-se pelo momento. -quão lindos e eternos são estes momentos!- cresço meu corpo para dar abrigo a seres alados que procuram um descanso, para que liquens proliferem e deem ao mundo uma variedade de cores. multiplico meus braços para que folhas brotem, para sustentar ninhos e nascimentos, para abraçar o mundo e tirar dos homens suas dores; para brotar flores, que se tornarão frutos para alimentar animais, e acolher olhares absortos e frugais. torno-me agora uma árvore, para viver em completa simbiose com todos aqueles que acreditam neste equilíbrio, nesta pureza, nesta divina proeza. (Adriano Gambarini) Fonte: http://www.oeco.com.br/adriano-gambarini-lista/26462-enraizo-meus-pes-no-mundo-das-arvores

Dia da Árvore – Plante, proteja e passe adiante

A dois dias do início da primavera, o país comemora o dia da árvore. A data, 21 de setembro, surgiu como homenagem à importância da fauna para a saúde humana e também pela proximidade do início de florescimento de várias espécies de plantas. A melhor maneira de comemorar é plantando uma árvore. O Brasil tem como símbolo o ipê-amarelo, a árvore mais conhecida e mais cultivada no país. De acordo com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, não há região do país onde não exista pelo menos um exemplar da espécie. Não se pode negar a importância da árvore nas grandes cidades. Mesmo com o número impressionante de 1.232,75 km² de áreas perdidas da Amazônia legal, o desmatamento das florestas registrou uma queda de 17%. O que se deve a uma fiscalização maior dos agentes da Polícia Federal e do Ibama. Além disso, as próprias empresas privadas estão demonstrando maior interesse pelas árvores ao elaborarem projetos de plantio. Entretanto, as ações ainda não são suficientes para suprir a ausência de áreas verdes nas grandes capitais. O site Twitree é um exemplo de estratégia de incentivo para o plantio de árvores. A plataforma permite que ex-twiteiros doem suas contas do Twitter em troca de árvores. Os idealizadores perceberam que muita gente entra na rede social, mas não a utiliza e depois de certo tempo acaba desativando-a. Os usuários interessados devem se cadastrar no site, informar nome de usuário e senha do Twitter para validar a doação. Em algumas regiões, plantar árvore passou a ser a exigência mínima para os solteiros poderem se casar. É o caso da Indonésia que implantou um sistema em que os casais muçulmanos são obrigados a plantar duas árvores antes de receberem a autorização de casamento. Já no Brasil, a maneira mais inusitada de incentivo foi implantada por um Frei goiano. Os membros da Igreja Católica que se confessam com ele recebem a penitência de plantar árvores. No Brasil, ninguém é obrigado a plantar, mas não faltam estímulos para pôr a ação em prática. Os detentos do Centro de Progressão Penitenciária Dr. Edgard Magalhães Noronha, em Tremembé, São Paulo, já plantaram mais de 1,5 milhão de mudas. A iniciativa ajuda na redução da pena de todos os que trabalham no plantio. Uma dica para comemorar esse dia é entrando na campanha Bilhões de Árvores, do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), que tem como objetivo plantar pelo menos um bilhão de árvores em todo o mundo a cada ano. Registre-se no site através deste link. Ainda é possível participar da campanha do Greenpeace pelo desmatamento zero, através da assinatura on-line de uma petição ou colaborando na divulgação do trabalho nas redes sociais. Clique aqui para saber mais detalhes sobre a mobilização. Redação CicloVivo Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5536/dia_da_arvore__plante_proteja_e_passe_adiante/

Biólogos filmam parto de golfinho

As imagens são impressionantes. O parto aconteceu no fundo do mar, o filhotinho deixa a barriga da mãe e já sai nadando; veja! Fonte: R7 - http://videos.r7.com/emocionante-biologos-filma-parto-de-golfinho/idmedia/505c432392bbc10a86772689.html

Globo Rural fala neste domingo sobre o desmatamento no Pará

Caros amigos Acabei de receber a notícia da reporter do Globo Rural (Camila), que o Pará vai ser objeto de dois programas do GLOBO RURAL, sendo que um deles vai ser do nosso projeto lá: 1- No dia 23/09, às 8hs, vai ser dedicado aos municípios que ainda estão entrando na lista do desmatamento; 2- No dia 30/09, também às 8hs, vai ser dedicado aos municípios que já sairam da lista, onde entra o município de Paragominas e o nosso projeto de Adequação Ambiental e Agrícola das Propriedades Rurais no município vai ser o foco principal, com 15 minutos do programa. Lá falamos de restauração de APPs , de enriquecimento de RL com madeira e frutas e de tecnificação da pecuária. As gravações foram bem interessantes e acho que o programa vai ficar também, pois vamos bater de frente com essas mudanças do CF, demonstrando que nossos problemas são de política agrícola e não ambiental. Por favor divulguem!!! Precisamos insistir e demonstrar a possibilidade da produção com sustentabilidade ambiental. Abração a todos e bom resto de semana. Ricardo O RICARDO RIBEIRO RODRIGUES Prof. Titular do Depto de C. Biológicas ESALQ/USP tel- 34294136 R 231 www.lerf.esalq.usp.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Desmate em áreas protegidas no Pará fica sem punição

Análise foi feita pelo Imazon, com base nos alertas que enviou para o MPF. Em 76% dos casos não houve pena. Autores de desmatamentos em áreas protegidas do Pará feitos entre 2007 e 2008 permaneciam em sua maioria impunes após quatro anos. Dos 145 casos apresentados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para o Ministério Público Federal (MPF), 76% não foram punidos. O levantamento foi feito pelo Imazon para checar o resultado dos esforços de uma parceria firmada com o MPF em 2007 a fim de agilizar a punição de desmatamentos em unidades de conservação e terras indígenas. A ONG faz mensalmente um monitoramento, com imagens de satélite, da perda de cobertura florestal na Amazônia e envia alertas para os órgãos fiscalizadores, como Ibama e Secretaria do Meio Ambiente do Pará. Em 2007, começou a mandá-los também para o MPF, que se comprometeu a cobrar dos órgãos de fiscalização a verificação em campo e iniciar ações para punir os infratores. A parceria inverteu um processo que começava com os órgãos fiscalizadores. Só quando eles identificavam um desmate é que ele era reportado à procuradoria. Entre agosto de 2007 e setembro de 2008, a ONG detectou 182 quilômetros quadrados de desmatamentos em 22 áreas protegidas. Dez delas concentravam mais de 90% do corte. Mas a estratégia não deu muito certo. "Os 76% de casos que permaneciam sob investigação até o ano passado representavam 55% do desmatamento observado em áreas protegidas no período", afirma a advogada Elis Araújo, que liderou a pesquisa. Ao analisar com as subseções do MPF o porquê dessa demora, Elis e colegas ouviram que o maior obstáculo estava na falta ou na demora de fiscalização. "Ao acionarem os órgãos ambientais, recebiam a resposta de que faltava recurso ou pessoal ou que o efetivo estava, por exemplo, mais concentrado nos municípios prioritários, onde a taxa de desmate era mais alta." Importância - A identificação do desmatamento em campo é imprescindível para detectar se ele é legal ou ilegal. Apesar de em várias categorias de UCs o nível de proteção ser integral - ou seja, não pode ter desmate -, há exceções. Em terras indígenas, por exemplo, é permitido algum manejo para as necessidades daquele povo; algumas florestas nacionais também têm concessão de mineração. Então é preciso checar se o corte visto no satélite se enquadra nesses casos ou não. Em geral, porém, os órgãos ambientais se recusaram a sair a campo. A situação só não foi aceita na subseção do MPF de Marabá, que acabou entrando com uma ação pública contra os órgãos, forçando a fiscalização. O procurador da República Bruno Valente, responsável pelo MPF do Pará, afirma que a atitude foi paliativa e não funcionaria para todo o Estado. "Não dá para fazer o órgão ambiental atender, porque a verdade é que o cobertor é pequeno, não tem mesmo gente para todos os pontos", diz. Para ele, a solução mais efetiva é investir na regularização fundiária do Estado. "O alerta do Imazon vem com as coordenadas geográficas, mas, como há poucos registros no Cadastro Ambiental Rural, não sabemos quem está naquele local. Por isso é preciso deslocar uma equipe. Se soubéssemos, ficaria mais fácil saber se é ilegal e agir." O resultado é preocupante, diz Elis, porque boa parte do combate ao desmatamento da Amazônia é amparada na capacidade do País de monitorar em tempo real o desmatamento. "Mas, se não temos capacidade de responder de forma rápida aos alertas, isso acaba estimulando a degradação." O Imazon sugere no relatório, que será divulgado nesta quarta-feira, que se foque nas áreas mais críticas, como a Floresta Nacional de Jamanxim, que segue como a área protegida com o maior desmatamento. Procurado pela reportagem, o Ibama não se manifestou. (O Estado de São Paulo) Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=84220

Unidades de Conservação Federais (shapefile)

O ICMbio está disponibilizado o shapefile das Unidades de Conservação Federais do Brasil com atualização de julho de 2012 , o site oferece ainda uma listagem completa que contempla informações como: Nome da Unidade de Conservação, Coordenação Regional, Município, Unidade Federativa, Data de Criação, Bioma, Grupo, Área e Diploma Legal de Criacão. Além desses dados há também a Lista das Espécies Ameaçadas com registro de ocorrência em Unidades de Conservação Federais. Versão em PDF: DOWNLOAD Versão em DWG: DOWNLOAD Versão em SHP: DOWNLOAD Lista de Espécies (formato kmz): DOWNLOAD Lista de UC’s (PDF): DOWNLOAD Lembrando que todas essas informações estão disponíveis no I3Geo. Para maiores informações sobre o sistema I3Geo ver POST. Downloads no site: http://sosgisbr.com/2012/09/19/unidades-de-conservacao-federais-shapefile/

Empresa mineira desenvolve produto sustentável que retira óleo na superfície da água

A empresa mineira Hydro Clean está lançando o OilSampler. O produto foi desenvolvido para retirar amostras de óleo na superfície da água. De acordo com o diretor da companhia, Jader Martins, no caso de vazamento em um poço, o equipamento serve para calcular a quantidade de óleo perdida. "Quando se tem uma amostra e área conseguimos dimensionar o tamanho do estrago", afirma. O produto também é ecológico e eficiente em extensões maiores de água. É recomendável para empresas que têm poços de contenção de óleo, tanques, em refinarias, mineradoras e siderúrgicas. De acordo com outro executivo da Hydro Clean, José Ferreira Vilaça, há seis anos, desde que começaram a contar com o apoio do Sebrae, a carteira de clientes cresceu 40% e o faturamento aumentou 30%. "A venda dos nossos produtos dependem muito da consciência ecológica do empresário. Por isso, fazemos consultorias frequentes que nos proporciona conseguir novos clientes e fazer com que os que já prestigiam nossos equipamentos voltem a comprar", observou. Solange Bagdadi, da Agência Sebrae. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5524/empresa_mineira_desenvolve_produto_sustentavel_que_retira_oleo_na_superficie_da_agua/

Deter aponta explosão do desmatamento em agosto

Alertas de desmatamento emitidos em agosto pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indicam a intensificação do desmatamento, principalmente no estado do Pará. De acordo com o relatório mensal do sistema, em agosto de 2012 foram detectados 522 quilômetros quadrados (km2) de corte raso na Amazônia, um aumento extraordinário de 220% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram desmatados 163,3 km2. Deste total de 522 km2, 43,6% (ou 227,82 Km2) ocorreram no estado do Pará, seguido pelo Mato Grosso, com 39,8% (ou 208 Km2) derrubados no mês. A cobertura de nuvens sobre os territórios estaduais tanto em 2012 como em 2011 foi praticamente inexistente, não deixando dúvidas sobre o aumento do desmatamento no mês. Os últimos 12 meses, entre setembro de 2011 e agosto de 2012, indicam uma queda de 6,5% no desmatamento acumulado no período. Ele caiu de 2.577,8 quilômetros quadrados (km2) para 2.409,9 km2. Mas agosto destoou e produziu uma inflexão nessa tendência. Governo reage com operação no eixo da BR 163 Mesmo após anos de promessas de ações de sustentabilidade, como a criação de unidades de conservação e um distrito florestal, o eixo da rodovia BR 163, a Cuiabá-Santarém, continua a ser o principal foco de destruição na Amazônia. No mapa que abre a matéria, a fina linha azul representa a BR 163. Ela mostra claramente como existem pontos de desmatamento que se organizam em torno da rodovia. Veja dados do desmatamento das últimas décadas no InfoAmazonia Os alertas de desmatamento foram enviados principalmente a bases operativas do Ibama localizadas na tradicional fronteira agropecuária no eixo da BR 163. A base de Sinop no norte do Mato Grosso lidera o número de alertas em agosto de 2012, seguida por Altamira, município onde se contrói a hidrelétrica de Belo Monte. Diante dos novos indicadores de recrudescimento das derrubadas em agosto, o Ibama deflagrou uma operação nos municípios mais críticos do Pará e do Mato Grosso. Batizada de Soberania Nacional, a ação de fiscalização está autuando desmatadores, apreendendo máquinas e embargando propriedades. Segundo o MMA, são cerca de 300 agentes em campo deste o início de agosto. Ministério do Meio Ambiente espera redução Para o Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) o crescimento no mês passado reflete a sazonalidade das derrubadas, que geralmente se concentram entre agosto e outubro, meses de seca na Amazônia. Em 2012, fatores de mercado, como a quebra de safra do milho nos EUA e a alta do preço do ouro teriam causado uma antecipação no desmatamento. “Registramos áreas de garimpo nos alertas do Deter”, conta o diretor do MMA, Francisco Oliveira. “Os primeiros alertas do Deter em setembro já mostram uma diminuição no desmatamento”, garante ele. Áreas que estariam registrando grandes desmatamentos, como Castelo dos Sonhos, no norte do Mato Grosso, já estão neste mês livres de novas derrubadas. O sistema DETER gera alertas diários de desmatamento através de imagens de menor resolução. Os dados são disponibilizados a cada quinze dias. O mês de agosto é o primeiro na contagem oficial da taxa do desmatamento, que é consolidada através de imagens de satélite de alta resolução do programa Prodes. Embora o primeiro mês do “ano do desmatamento” tenha indicado forte aumento da destruição da Amazônia, o governo acha que ainda é cedo para fazer previsões. Nos últimos dois anos, o Brasil bateu recordes consecutivos de redução de desmatamento. Fonte: http://www.oeco.com.br/geonoticias/26455-deter-aponta-explosao-do-desmatamento-em-agosto

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Câmara aprova Código Florestal que beneficia grandes donos de terra

Medida provisória altera o texto original da presidente Dilma Rousseff; houve redução no nº de faixas de recuperação de áreas desmatadas ilegalmente às margens dos rios. A Câmara aprovou, na noite desta terça-feira, 18, a medida provisória do Código Florestal alterando o texto original enviado pela presidente Dilma Rousseff e beneficiando as médias e grandes propriedades rurais na exigência de recuperação da vegetação às margens dos rios desmatadas ilegalmente. Os deputados aprovaram a proposta que saiu da comissão especial do Congresso, contrariando a presidente. No mês passado, por meio de bilhete endereçado às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Dilma desautorizou o acordo que permitiu a aprovação da MP na comissão e que alterou as faixas obrigatórias de recomposição, a regra chamada "escadinha". Assim como fez com o projeto do Código Florestal aprovado anteriormente pelo Congresso, a presidente poderá vetar parte do que foi aprovado nesta terça. "O governo não tem compromisso com o mérito, na medida em que não patrocinou o acordo na comissão", afirmou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), durante a votação. O Senado deverá votar a proposta na próxima semana. A MP perderá a validade no dia 8 de outubro, caso não seja votada até lá. Para votar a MP, nesta terça, o governo não insistiu em recuperar o artigo da MP original que tratava da "escadinha", como tentou o PV. "Se derrota houve, foi na comissão especial", disse Chinaglia, referindo-se à mudança do texto original. Os interlocutores do governo conseguiram isolar a parte mais radical da bancada ruralista que condicionava a votação da MP ao compromisso da presidente de sancionar integralmente o texto aprovado na comissão. "Figuras expressivas da frente parlamentar perceberam que o preço a ser pago com o fim da MP seria maior. As multas (para quem desmatou ilegalmente) represadas seriam cobradas", avaliou Chinaglia. O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado Homero Pereira (PSD-MT), anunciou o fim da obstrução no início da tarde. "Não dá para exigir isso (sanção integral do texto)", disse Pereira. "Vamos fazer a nossa parte e votar. Depois vamos tentar convencer a presidente a não vetar. Vamos explicar a ela que foi o acordo possível", afirmou. O PSD, um dos focos de obstrução, cedeu ao governo após uma reunião entre a ministra Ideli e o líder do partido, Guilherme Campos (SP), na noite de segunda-feira. O DEM, comandado pelo deputado Ronaldo Caiado (GO), fez resistência na votação. Também integrante do grupo mais radical, o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) contestou: "Dizem que, se não votarmos, será o fim do mundo. Queremos ver o fim do mundo. Vamos saber que bicho tem lá". O governo não concorda, principalmente, com a mudança feita pela comissão na "escadinha". A regra fixada pelo governo estabelece faixas de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente às margens dos rios proporcionalmente ao tamanho do imóvel rural. A lógica é que propriedades maiores têm de recuperar áreas maiores. A comissão especial reduziu o número de faixas e, com isso, os médios e os grandes proprietários terão de recuperar áreas menores de vegetação do que o previsto na MP da presidente. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,camara-aprova-codigo-florestal-que-beneficia-grandes-donos-de-terra,932475,0.htm

Experimento simples e didático mostra a erosão do solo - indicado para fazer com crianças na escola.

O experimento mostra a importância das árvores como parte do meio em que vivemos. A água que corre pelo solo vegetado, escorre em menor quantidade e clara, ao contrário do que acontece com a água que corre pelo solo exposto. *************************************************************************************** A great experiment to illustrate soil erosion! This simple experiment shows the importance of trees as a part of our environment. The water that runs through soil with vegetation (left corner), comes out clear, while the other two without vegetation is muddy.
Fonte: Amazing Things in the World in Facebook

Site interessante sobre fogo nas favelas de São Paulo x Valorização Imobiliária

Sobre o Projeto: http://fogonobarraco.laboratorio.us/ Esse app é uma tentativa de investigação dos incontáveis incêndios que acontecem nas favelas paulistanas - em escala que não se vê, aparentemente, em outros lugares. Tudo o que é feito, por ora, é a projeção dos dados dessa planilha pública sobre o mapa de SP. Sobretudo, todos podem colaborar alimentando a planilha criada por Patrícia Cornils, que é de acesso público. Os dados são importados para este aplicativo automaticamente, com um atraso de algumas horas. Alguns cuidados na hora de inserir ocorrências: Certifique-se de que a entrada já não foi cadastrada. Caso já exista, apenas atualize-a com dados suplementares, se os tiver; Preencha tantos dados quanto puder encontrar, toda informação é valiosa. Os dados mínimos são de data, endereço e fonte da notícia; Os campos com importâncias numéricas, tais como número de vítimas, casas destruídas, etc, cadastre como valores numéricos sempre que possível, em vez de texto corrido; Para preencher a coluna mapa, localize o ponto da ocorrência no Google Maps, centralize-o na tela, clique no botão de geração de link (um clipe) e selecione a URL gerada (com opção URL curta desativada). Cole na planilha; Programadores e designers podem ajudar a desenvolver este app. O código é aberto, essencialmente python e javascript, e está hospedado no github. Quem puder conseguir dados de fontes oficiais, como bombeiros e defesa civil, por favor entre em contato conosco. Os dados de até 2009 são da defesa civil e são muito mais numerosos do que os já levantados manualmente, de sorte que provavelmente será melhor contar com alguma fonte de dados pública... Para nos enviar qualquer pergunta ou sugestão, criamos um e-mail do projeto: fogofavela@gmail.com

Baleia se aproxima da praia e vira atração em Ubatuba

amífero foi visto por banhistas em quatro praias do Litoral Norte. É a primeira vez neste ano que o animal aparece na costa de Ubatuba.
Uma baleia e seus filhotes são a atração para os banhistas que visitam as praias de Ubatuba, no litoral norte, desde a última quarta-feira (12). O mamífero foi avistado nas praias do Lázaro, Domingas Dias, Sununga e Sete Fontes. A presença desse tipo de animal é incomum na região. Neste ano foi a primeira vez, segundo informações da Polícia Ambiental. (Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Alberto Barreto) Fonte: G1 - http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2012/09/baleia-se-aproxima-da-praia-e-vira-atracao-em-ubatuba.html

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Bolivia declara o boto cor-de-rosa como patrimônio natural do país

Lei promulgada pelo presidente Evo Morales protege 'golfinho' da Amazônia. Morales afirmou que é obrigação das Forças Armadas proteger espécie. O presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou nesta terça-feira (18) uma nova lei que protege o boto-vermelho (Inia geoffrensis) no país, conhecido como golfinho de água doce e animal ameaçado de extinção, e o declara como Patrimônio Natural do Estado Plurinacional. Segundo a "Agência Boliviana de Informações", órgão oficial do governo, Morales afirmou que é obrigação do país e das Forças Armadas proteger as espécies animais de toda a Bolívia. O boto, também conhecido como boto-cor-de-rosa, é encontrado na Amazônia e é considerado um dos maiores golfinhos de rio. Em média, os machos chegam a medir 2,55 metros e podem pesar até 180 kg. Já as fêmeas podem medir até 2,16 metros e seu peso fica próximo dos cem quilos. A organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês) não dispõe dados sobre a vulnerabilidade do boto-vermelho no mundo. Na Amazônia Brasileira, a alta taxa de mortalidade deste mamífero preocupa cientistas e ambientalistas. Baseado em trabalhos feitos por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é possível estabelecer que a população de botos diminui 10% ao ano.
Boto-cor-de-rosa foi considerado patrimônio natural da Bolívia após o presidente do país, Evo Morales, ter promulgado lei nesta terça-feira. (Foto: Divulgação/Ampa) Fonte: G1 - http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/09/bolivia-declara-boto-cor-de-rosa-como-patrimonio-natural-do-pais.html

Empresa paulista fabrica móveis de papelão

A empresa Cartone surgiu em 2011 com a proposta de criar móveis de papelão. Os produtos são fabricados para adultos e crianças e também podem ser feitos sob medida. Os móveis são montados e desmontados facilmente, esta praticidade facilita o uso da mobília em festas, jantares, eventos corporativos. “Buscamos oferecer soluções criativas e inovadoras em papelão, 100% personalizáveis, com design inteligente a preços acessíveis, aliando cuidado artesanal com eficiência industrial”, afirma a empresa em seu site. Um aspecto interessante da Cartone é que ela não utiliza grampos ou cola no processo de fabricação. A empresa destaca ainda a qualidade, resistência, durabilidade e custo acessível como características do produto. Também em seu site, a empresa esclarece o porquê da escolha do material. “Papelão é versátil, resistente, 100% reciclável, 100% biodegradável e sua produção causa baixíssimo impacto ambienta”. Toda a matéria-prima utilizada pela Cartone é certificada pelo selo FSC. A Cartone garante que toda a sua linha de produtos tem durabilidade mínima de um ano. Para conservar o móvel é preciso colocá-lo em um espaço coberto e seco, além de, obviamente, não molhar o produto. Além disso, eles são uma boa opção para os consumidores que possuem pouco espaço para armazená-los. Um projeto similar já é desenvolvido com sucesso por uma empresa australiana, a Karton. Uma das características que a brasileira Cartone conseguiu desenvolver e se diferenciar está justamente no fato de ter um processo de fabricação de produtos de papelão sem uso de colas. O novo conceito de móveis que vêm ganhando espaço no mercado brasileiro é sustentável e criativo. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5514/empresa_paulista_fabrica_moveis_de_papelao/

Estudo aponta riscos ambientais causados por grandes cidades

esquisadores norte-americanos realizaram uma pesquisa que estima a quantidade de áreas que deixarão de ser preservadas para darem espaço a grandes cidades. O estudo coloca 205 espécies animais em risco devido a essas mudanças. O relatório, feito por cientistas das universidades de Yale, Texas A&M e Boston, foi publicado na revista científica PNAS, na última segunda-feira (17). O trabalho aponta para uma perda de 1,2 milhão de quilômetros quadrados em áreas inabitadas até 2030. O Brasil possui dois biomas entre os mais ameaçados. A Mata Atlântica pode perder 15% de sua área preservada, enquanto no Cerrado, a perda pode ser de 2,5%. A principal causa para este cenário é o desenvolvimento das grandes cidades, que devem crescer, destruindo parte dos habitats naturais. Os dados, que serviram de base para o estudo, foram obtidos por diversas instituições, entre elas a Organização das Nações Unidas e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. As informações servem como alerta para que as autoridades criem projetos de desenvolvimento sustentável, para reduzir assim os impactos da humanidade no meio ambiente. “Não é tudo pegada de carbono, como pensam os prefeitos atualmente, mas precisamos considerar como a expansão urbana implicará nas espécies não humanas e no valor dessas espécies para as gerações presentes e futuras”, explicou Burak Guneralp, um dos autores do estudo. A Ásia aparece como o continente que investirá mais em infraestrutura nos próximos 28 anos. China e Índia são os países com os maiores planos de expansão urbana e que devem passar pelas maiores transformações mundiais, transformando pequenas aldeias em grandes cidades altamente populosas. Países africanos também se destacam neste sentido, com estimativa de crescerem 590% mais rápido se comparado aos índices de 2000. As sete nações que devem concentras a expansão urbana são: Guiné, Quênia, Uganda, Ruanda, Burundi, Bigéria e Etiópia. Com informações do Globo Natureza. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5513/estudo_aponta_riscos_ambientais_causados_por_grandes_cidades/

A realidade mágica de quando Supay caminhava pela praia

A arte dos geólogos de fazerem as rochas contarem suas histórias sempre me fascinou. Quanto mais se conhece, mais se vê. Rochas contam em que ambiente se formaram, seja no interior de um vulcão ou no fundo de um lago, e também nos informam sua idade graças ao decaimento de elementos radioativos, o mesmo princípio que faz reatores nucleares funcionarem. E muitas vezes contém vestígios das formas de vida que ali viviam quando o arenito era só areia e o xisto e o calcário eram só lama. Estas histórias impressas em rocha são fundamentais para compreender a história da vida. Elas mudaram nossa própria compreensão da existência, como a famosa descontinuidade de Siccar Point, fundamental para a descoberta do “tempo profundo” e da real antiguidade da Terra (4,54 bilhões de anos). Clique para ampliar Quando o Beagle começou sua viagem, Darwin leu o Princípios de Geologia, de Charles Lyell, que propunha a ideia revolucionária de que terremotos e outros processos vistos hoje também ocorreram no passado, e alteraram a geologia da paisagem ao longo do tempo da mesma forma que alteram hoje. Ao visitar Puente del Inca, no Monte Aconcágua, em 1834, Darwin encontrou fósseis de moluscos marinhos a 4.300 m de altitude, concluindo que as rochas da montanha que pisava haviam se formado a partir de sedimentos depositados no fundo do mar, algo que o impressionou. Outras características dessa região também sugeriram vários processos geológicos, incluindo o fato das montanhas dos Andes ainda estarem se erguendo. Isto foi dramaticamente comprovado quando Darwin observou os resultados de um tremendo terremoto no Chile, que em 20 de fevereiro de 1835 elevou a linha da costa em até 3 m (o mesmo aconteceu no terremoto que causou o tsunami de 2004). Sabemos hoje que isso é resultado da colisão entre as placas tectônicas – uma das quais corresponde ao nosso continente - que lentamente navegam sobre o manto derretido da Terra batendo umas nas outras, unindo-se e separando-se. Sendo a Terra antiga e mutável – e não uma criação recente e pronta - novos habitats se formam e Darwin intuiu que seres vivos deveriam se adaptar a estas mudanças. Óbvia hoje, essa conclusão foi um avanço em um período em que se acreditava que a Terra havia sido criada pronta e acabada há menos de 5 mil anos. Poderoso primo andino dos Rex Montanhas podem ser livros que contam momentos da história da vida e os Andes são ricos em histórias. Não são apenas moluscos que viviam no fundo do mar que, milhões de anos depois, estão a milhares de metros de altitude graças ao contínuo soerguimento dos Andes. Há muito mais para se ver. Em um corte feito durante a construção da estrada que liga Conococha a Antamina, em Ancash (Peru), pode ser apreciado um incrível souvenir da era dos dinossauros. Esta área não é tão distante da famosa Huaraz, portal para quem explora a Cordillera Blanca e o Parque Nacional Huascarán. Quando a estrada foi construída cortando várias camadas de rochas sedimentares dispostas em camadas quase verticais, a retirada de uma camada revelou um conjunto de pegadas gigantescas. Na realidade, os contra-moldes de 5 pegadas gigantescas. Há cerca de 120 milhões de anos, um dinossauro carnívoro do grupo conhecido como Theropoda - que inclui o Tyranossaurus rex -, caminhou muito lentamente sobre a terra molhada em uma planície inundável junto a uma antiga linha costeira. As pegadas devem ter permanecido por algum tempo e a terra secado um pouco antes de uma inundação tê-las preenchido e recoberto com uma nova camada de sedimentos, que as preservou e criou os contra-moldes que vemos hoje. Sabemos que o bicho não tinha pressa, porque a distância entre as pegadas é pequena para seu tamanho. Sabemos também que pegadas desse tamanho (81 x 62 cm) não foram feitas por qualquer terópodo conhecido. A conclusão é que há fósseis impressionantes, esperando ser descobertos, de um bicho no mínimo comparável ao rex . O tamanho que ele deveria ter pode ser avaliado quando se compara as pegadas com uma pessoa como eu e não é surpresa que o autor das pegadas tenha sido apelidado de “supaysauro” (supay é o deus da morte e das trevas na mitologia inca). O dinossauro desconhecido compartilhava seu habitat com pelo menos outros 12 tipos de dinossauros que deixaram seus fósseis e pegadas na mesma área, assim como ictiossauros, aves, mamíferos, crocodilomorfos e outros que ainda estão sendo estudados. Uma janela para um ecossistema inteiro está se abrindo conforme escavações são feitas e as rochas contam suas histórias. Através de rochas e fósseis, anatomia e fisiologia comparadas e DNA, é fascinante como a natureza nos conta de forma direta a história da evolução da vida na Terra. A história escrita nas rochas, nos ossos e nas moléculas é mais fantástica e interessante do que o delírio das mitologias. A realidade é mágica.
As pegadas de um grande dinossauro carnívoro apelidado de supaysaurus no corte da estrada entre Conocochas e Antamina, em Ancash, Peru. Foto: Fabio Olmos Autor deste blog, Fabio Olmos é biólogo e doutor em zoologia. Tem um pendor pela ornitologia e gosto pela relação entre ecologia, economia e antropologia. Fonte: O Eco - Fabio Olmos: http://www.oeco.com.br/olhar-naturalista/26448-a-realidade-magica-de-quando-supay-caminhava-pela-praia

Fóssil de baleia é encontrado em Iguape

Enterrados na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a erosão da praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São Vicente fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de Iguape (litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos. Os ossos - partes do crânio, da escápula e de costelas - foram encontrados por um morador, que alertou o Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da universidade. Segundo o paleontólogo Francisco Buchmann, provavelmente a baleia encalhou numa antiga praia, quando o nível do mar era muito mais alto que o atual, e acabou soterrada. O afloramento agora foi possível por causa de um movimento cíclico de variação da linha da costa devido à erosão que ocorre na área da Praia do Leste. Em média a cada 50 anos, explica Buchmann, a praia regride cerca de 1 quilômetro e depois volta. O local está passando bem agora por esse processo. Análise de imagens de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e 2010 cerca de 700 metros da praia já foram erodidos pela ação do mar. As atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de apenas dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição de reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os ossos estavam cobertos de toras de madeira. Convocou então seus alunos do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a escavar. O que foi feito em duas etapas. "Era preciso ser rápido, para aproveitar a maré baixa. Tínhamos poucas horas antes que a água subisse. Quando o crânio estava enterrado, ele estava seguro. Mas se o mar arrebentasse em cima dele quando o erguêssemos, podia quebrar tudo", conta. Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para construir uma barricada com sacos de areia para proteger os resquícios da ação das ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para evitar danos aos ossos. Os menores foram retirados, mas ainda faltava o crânio. No momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas conseguiu erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance das ondas. Segundo Buchmann, é bastante provável que se trate de uma baleia antiga e não um animal que eventualmente tenha sido caçado quando a prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa do nível onde ela foi encontrada. Ele explica que o nível do mar só foi alto daquele jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes disso, foi no Pleistoceno, há 120 mil anos. De modo que ou o fóssil tem cerca de 6 mil anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do material será informada com datação por carbono 14 do crânio e do depósito sedimentar associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5981723/fossil-de-baleia-e-encontrado-em-iguape-sp.aspx

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em Bonito, projeto ensina crianças a arte de observar pássaros

“Quem come insetos, como é que se chama? E os frutívoros, comem o quê?”, diz Anne aos seus pupilos. Ela tem em cima da extensa mesa de madeira uma caixa cheia de galhos, frutos e sementes. Vai tirando um por um, mostrando para a criançada e perguntando o que é aquilo e para qual pássaro serve de alimento. As respostas chegam certeiras. “É o coco da Bahia?”, diz uma. “Não, é o coco do bacuri”, outro fala. Manduvi, embaúba, açaí… A riqueza da biodiversidade borbulha nas pequenas cabeças. E Anne continua, “Nem tudo que dá em palmeira é coco. Esse aqui começa com ‘bo’…”. Um garoto completa, "é o“Bocaiúva”, arrematando: “gruda tudo no dente”. A cena acontece numa manhã de quinta-feira na sede do Instituto Família Legal, em Bonito, Mato Grosso do Sul, e faz parte do Projeto Inclusão Verde. “Além da educação ambiental e da observação de pássaros, o objetivo é levar as crianças para conhecer lugares turísticos, locais que de certa forma são inacessíveis para quem é daqui”, explica Anne Zugman, bióloga de Curitiba e integrante da equipe Fundação Neotrópica do Brasil, que, junto ao Família Legal, é responsável pelo projeto. Na última semana de agosto, Marja Milano, bióloga e coordenadora técnica do projeto, celebrou a formatura das 60 crianças como “Observadores Mirins de Aves da Serra da Bodoquena”. “Nesta primeira etapa, que durou um ano, somente as crianças do Instituto Família Legal participaram. Durante esse período, o Projeto Inclusão Verde teve o patrocínio do Instituto Oi Futuro e contou com parceiros aqui na cidade, o que possibilitou realizarmos atividades de educação ambiental em sala e em campo”, explica. Agora, a busca por novas parcerias e a inscrição do projeto em editais visam dar sequência ao trabalho no Instituto Família Legal e expandi-lo para todas as escolas municipais de Bonito. Atividades de campo As crianças estão ansiosas. Sabem que toda quinta-feira é dia de passear. “A gente tem uma hora de atividade, depois uma hora de alegria”, explica Luis Henrique, de 11 anos. “E por acaso aula não é alegria?”, pergunta Anne, a quem o garoto responde com um sorriso de orelha a orelha. “Vitinho, Vitinho, qual é esse aqui? Esse é fêmea, né?”. Victor do Nascimento chegou há pouco a Bonito, também para fazer parte da equipe da Neotrópica. Vindo do Pantanal, trabalhou por muitos anos como o motorista que levava os hóspedes de um luxuoso hotel para observar animais. Começou a se interessar pelo assunto e hoje é um expert em aves do cerrado. Com o guia de pássaros em mãos, compara a ilustração com o pássaro ao vivo, responde perguntas das crianças, explica e pede: “Tem que fazer silêncio, pessoal, se não eles voam para longe”. “O projeto desperta o interesse das crianças para a observação de aves e, consequentemente, para a preservação da natureza. É muito gratificante. Às vezes estou na cidade, as crianças me veem e começam a falar dos passarinhos que apareceram em casa”, diz Vitinho. Nessa quinta, o lugar escolhido para a atividade de campo foi a Praia da Figueira, que fica em uma lagoa de águas cristalinas. As crianças são divididas em duas turmas. A primeira, munida de binóculos e bloquinhos de anotações, acompanha Vitinho. As crianças sabem que é preciso compartilhar, pois não há equipamento para todo mundo. O mesmo acontece com as câmeras fotográficas da turma que acompanha Anne. O foco desse grupo é tirar fotos dos alimentos dos pássaros. Depois, as turmas trocam de lugar: quem fotografou vai observar e vice-versa. O material colhido será usado em um jornal mural produzido pelas crianças e exposto no Instituto. Erick tem 7 anos e seu pássaro preferido é o bem-te-vi. Luiz Henrique, 13 anos, diz gostar do projeto e dos passeios: “É bom porque os meninos não estilingam mais os pássaros”. A coruja suindará, aquela da cara branca, é a preferida de sua irmã Arielle, de 10 anos: “Gosto mais do que da buraqueira”. Letícia, também de 10 anos, gosta de joão-de-barro e de pica-pau, porque há muitos no sítio do avô, e Fagner, de 7 anos, adora a barriga amarela da maria cavaleira. As atividades de campo não se restringem aos pássaros. Vitinho fala da diferença da sucuri do Pantanal com a sucuri daqui, do comportamento da ariranha quando está em grupo, dos peixinhos vermelhos mato-grosso, da queixada, da cotia, daquele chicletinho grudado ali no tronco da árvore, "é ovo de caramujo e, olha, tem um pássaro ali na água, qual é aquele?” Ouve-se, em coro: “É um cafezinho”. “Essa meninada tá afiada”, orgulha-se o monitor. FONTE: O ECO - http://www.oeco.com.br/reportagens/26441-em-bonito-projeto-ensina-criancas-a-arte-de-observar-passaros

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Estudo: orcas vivem mais para cuidar dos filhos adultos

Cientistas encontraram uma resposta para explicar por que as orcas - conhecidas como baleias assassinas - têm a menopausa mais longa entre as espécies não humanas: cuidar de seus filhos adultos. Liderado pelas universidades de Exeter e York, o estudo, divulgado nesta quinta-feira, será publicado amanhã na Science, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). A pesquisa mostra que, para um macho com mais de 30 anos, a morte da mãe significa um aumento da probabilidade de sua própria morte no ano seguinte. A razão para a menopausa é um dos grandes mistérios da natureza, e poucas espécies têm prolongado o período de vida útil quando não são mais capazes de se reproduzir. No entanto, a baleia assassina para de reproduzir entre os 30 e 40 anos, mas podem sobreviver em média até os 90. Embora diversas teorias tenham sido apresentadas para a evolução da menopausa em humanos, não houve nenhuma resposta definitiva para o porquê de poucas espécies - incluindo a orca - também parem de se reproduzir no meio da vida. A equipe de pesquisadores, composta por membros das universidades de Exeter e York (Reino Unido), do Centro para Pesquisa de Baleias (Estados Unidos) e da Estação Biológica do Pacífico (Canadá), analisou registros abrangendo 36 anos dos membros de duas populações de baleias assassinas (Orcinus orca) no norte do Oceano Pacífico, ao longo da costa dos Estados Unidos e Canadá. Eles verificaram que a presença de uma fêmea que não se reproduzia mais aumentou significativamente a sobrevivência do mais velho da sua prole. No caso dos machos acima dos 30 anos, o óbito da mãe aumenta a probabilidade da sua própria morte em 14 vezes no ano seguinte. As fêmeas dessa idade também ficam dentro do grupo da mãe, mas para as filhas a probabilidade é apenas três vezes maior. Para as fêmeas menores de 30 anos, a morte da mãe não tem qualquer efeito nos índices de sobrevivência. As orcas vivem em composições sociais incomuns, nos quais filhos e filhas ficam com as mães em um único grupo ao longo das suas vidas. Com essa relação próxima, mães mais velhas têm a oportunidade de aumentar a transmissão de seus genes, ajudando os filhos adultos a sobreviverem e se reproduzirem. Quando os filhos acasalam, os descendentes são cuidados por fêmeas de outro grupo, ao passo que quando as fêmeas acasalam a prole permanece no grupo, o que aumenta a competição por recursos dentro do mesmo. A teoria prevê que, para aumentar a chance de espalhar seus genes sem carregar um fardo adicional, as mães devem focar seus esforços nos filhos machos. Esse estudo reforça essa hipótese e demonstra até que ponto os filhos mais velhos dependem da mãe para sobreviver. "As baleias assassinas são animais extraordinários, e seus grupos sociais são realmente incomuns, nos quais as mães e seus filhos são companheiros ao longo da vida. Nossa pesquisa sugere que elas desenvolveram a maior menopausa entre todas as espécies não humanas para que possam oferecer esse alto nível de comprometimento com os descendentes mais velhos", explica Emma Foster, da Universidade de Exeter e líder do estudo. "Nossa análise mostra que os machos são 'meninos da mamãe' e lutam para sobreviver sem a ajuda dela. A necessidade de que as mães cuidem dos filhos na idade adulta explica por que as orcas desenvolveram a maior vida útil após o período reprodutivo entre qualquer animal não humano", complementa Dan Franks, do departamento de biologia da Universidade de York. "Tanto humanos como as orcas tem uma menopausa longa. Embora compartilhem essa característica, a forma como as fêmeas mais velhas se beneficiem em cessar a reprodução difere, refletindo estruturas diferentes nas sociedades dos humanos e das baleias assassinas. Enquanto se acredita que a menopausa evolui em humanos, em parte, para permitir que as mulheres deem suporte aos netos, parece que as orcas agem como cuidadoras da sua própria prole", acrescenta Darren Croft, da Universidade de Exeter. Fonte: Terra - http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6150176-EI8145,00-Baleias+assassinas+vivem+mais+para+cuidar+dos+filhos+adultos.html

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Filhote de Cachalote que encalhou ontem no Ceará foi devolvida ao mar

Fonte: Band

Salvem a Toninha!

Save de La Plata Dolphin!

Cobras fêmeas que se reproduzem sem o macho são descobertas nos EUA

Uma espécie de parto virgem foi encontrado em vertebrados selvagens pela primeira vez, por pesquisadores americanos da Universidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma. Os cientistas encontraram fêmeas grávidas de víboras norte-americanas e analisaram geneticamente os filhotes, o que comprovou que elas são capazes de se reproduzirem sem o macho. O fenômeno se chama partenogênese facultativa e só foi registrado antes em espécies criadas em cativeiro. Os cientistas dizem que a descoberta pode mudar a compreensão atual sobre a reprodução animal e a evolução dos vertebrados. Até hoje, pensava-se que era extremamente raro que uma espécie normalmente sexuada se reproduzisse assexuadamente. Identificadas primeiro em galinhas domésticas, os "partos virgens" foram também registrados recentemente em algumas espécies de cobras, tubarões, lagartos e pássaros. No entanto, tais nascimentos sempre aconteceram em cativeiro, com as fêmeas sendo mantidas longe dos machos. Novidades evolutivas Nascimentos virgens em vertebrados geralmente são vistos como "novidades evolutivas", segundo o professor Warren Booth, que conduziu o estudo questionando a ideia, divulgado na publicação científica Royal Society's Biological Letters. Ele e seus colaboradores examinaram os nascimentos em populações de duas espécies de víboras norte-americanas já conhecidas e separadas geograficamente. Em um dos grupos, uma em 22 cobras se reproduziu sem o macho. No outro, isso aconteceu com uma das 37 víboras. "A frequência foi o que mais nos chocou. Isso quer dizer que entre 2,5 e 5% dos filhotes produzidos nestas populações podem resultar de partenogênese", afirmou Booth. "Isso é bastante para algo que é considerado novidade na evolução." Com ou sem sexo Um parto virgem, ou partenogênese, acontece quando um óvulo cresce e se desenvolve sem ter sido fecundado pelo espermatozóide. O fenômeno produz um filhote que tem somente o material genético da mãe e é relativamente comum em invertebrados como formigas, abelhas e pulgões. A reprodução assexuada também acontece com algumas espécies de lagartos, mas ainda é rara em espécies vertebradas sexuadas. Ainda não está claro se as víboras fêmeas escolheram ativamente se reproduzir desta forma ou se a partenogênese foi estimulada por outro fator, como um vírus ou uma infecção bacteriana. No entanto, os pesquisadores dizem ser improvável que o mesmo aconteça também entre mamíferos placentários - cujos filhotes se desenvolvem em placentas dentro da mãe. Isso porque os mamíferos dependem de um processo chamado carimbo genético para se reproduzirem, em que um conjunto de genes de um dos pais domina o outro. A interação entre os dois materiais genéticos é essencial para que seus embriões se desenvolvam normalmente. Fonte: UOL - http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2012/09/12/cobras-femeas-que-se-reproduzem-sem-o-macho-sao-descobertas-nos-eua.htm

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

São Paulo enterra 90% do Lixo Reciclável.

Triste estatística divulgada hoje pelo Jornal Metro: São Paulo enterra 90% do Lixo Reciclável.
Fonte: O Metro

Baleia encalhada é devolvida ao mar no Porto do Mucuripe, em Fortaleza

Mamífero do tipo cachalote encalhou na manhã da terça-feira (11). Baleia de três metros foi resgatada com ajuda de guindaste. A baleia do tipo cachalote foi devolvida ao mar no fim da manhã desta quarta-feira (12) em Fortaleza. O mamífero encalhou na manhã da terça-feira (11) na Praia do Mucuripe. Com três metros de comprimento e cerca de uma tonelada, foi levado para um caminhão com ajuda de um guindaste e levada para o Porto do Mucuripe. Segundo pescadores, o filhote de baleia havia encalhado duas vezes na manhã da terça-feira (11) e foi devolvida ao mar. À tarde, a baleia se aproximou da praia e ficou encalhada pela terceira vez. Doze homens da ONG Aquasis, que faz resgate de animais no litoral cearense, resgataram o animal com ajuda de uma maca flutuante. Neste ano, cinco baleias já encalharam no litoral de Fortaleza. Fonte:

5 espécies brasileiras estão entre as 100 mais ameaçadas do mundo

Oito mil cientistas se uniram em uma pesquisa para avaliar espécies de todo mundo. O trabalho rendeu uma lista com os cem animais mais ameaçados, dos quais cinco são espécies brasileiras. O material foi divulgado na última terça-feira (11), durante o Congresso Mundial da Natureza, que acontece na Coreia do Sul. O livro, chamado de “Valiosos ou Sem Valor”, fala sobre espécies de 48 países, que correm grandes riscos de serem extintas em pouco tempo. Entre os brasileiros estão: o pássaro soldadinho-do-Araripe (Antilophia bokermanni), o macaco muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), o preá Cavia intermedi e as borboletasActinote zikani eParides burchellanu. A co-autora do relatório, Ellen Butcher, da Sociedade Zoológica de Londres, explica a importância de atentar para a preservação destas espécies, que segundo ela, caso desapareçam “não haverá dinheiro que as traga de volta”. A especialista acredita que ações imediatas em prol da preservação destes animais possam culminar em resultados positivos. O relatório aponta as ações humanas como principais causas para estas perdas. O desmatamento, que destrói os habitats naturais de diversas espécies é o fator mais preocupante. As espécies brasileiras listadas correm riscos altíssimos. O muriqui-do-norte, considerado o maior macaco da América Latina, possui população de menos de mil exemplares, espalhados por reservas governamentais. A situação do pássaro soldadinho-do-Araripe é ainda pior, a população atual é somente de 779 indivíduos. O preá Cavia intermedia, possui de 40 a 60 exemplares e só existem no estado de Santa Catarina. A quantidade de indivíduos das duas espécies de borboletas listadas é menor que cem. Para lutar contra essa possível extinção os especialistas alegam que seja necessário aumentar a fiscalização e impedir que ocorra o desmatamento em larga escala, que altera consideravelmente o ecossistema e prejudica o habitat de diversas espécies da fauna e flora. Com informações do G1. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5484/5_especies_brasileiras_estao_entre_as_100_mais_ameacadas_do_mundo/

Casa na árvore serve como vitrine para observação de pássaros

Os designers do escritório japonês Nendo criaram uma casa na árvore capaz de abrigar pessoas, mas mais confortável ainda para os pássaros. A estrutura conta com 78 pequenas casinhas feitas especialmente para as aves do Centro Momofuku Ando. Esta não é a primeira vez que os criativos do Nendo desenvolvem projetos inusitados e que, por vezes, produzem sentimentos diferentes nas pessoas. O Bird Apartment, nome dado à casa na árvore, é um grande exemplo disso, pois permite uma interação única entre os visitantes e as aves. A casa é pequena e construída em madeira, totalmente pintada de branco. As moradias dos pássaros são instaladas em uma das fachadas, de forma assimétrica, algumas com passagens para a entrada de pássaros maiores, enquanto outras são destinadas aos pequenos animais. O grande diferencial do projeto é o fato de que cada uma das casinhas possui uma espécie de “olho mágico”. Assim, todas as pessoas que entram no Bird Apartment podem observar os hábitos dos pássaros dentro de suas casas. Para a construção, os arquitetos cortaram a árvore em que a casa está apoiada, para que o tronco não passasse pelo interior do “apartamento”. A edificação está localizada na reserva florestal da cidade de Komoro, no Japão. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5486/casa_na_arvore_serve_como_vitrine_para_observacao_de_passaros/

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tatu-bola-da-caatinga será o mascote da Copa brasileira

A FIFA acaba de divulgar a símbolo oficial da Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Brasil. Trata-se do Tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus). Este simpático tatu é particular de áreas de Cerrado e Caatinga no nordeste do Brasil. A característica que o levou a ser escalado para a Copa é a habilidade de, ameaçado, se enrolar e assumir um formato de bola. Funciona contra predadores naturais, mas não impediu que caçadores e a destruição de seu habitat o dizimassem. Ele chegou a ser considerado extinto, até que foi redescoberto na década de 1990. Pesa por volta de 1,5 kg e mede 40 centímetros. Gosta de se alimentar de formigas e cupins, que encontra através de um faro apurado. Quando detecta seu lanche, cava o chão e avança buraco adentro com o nariz. Usando a língua comprida e pegajosa captura e come qualquer inseto que encontrar pela frente.
Fonte: O ECO - http://www.oeco.com.br/fauna-e-flora/26436-tatu-bola-da-caatinga-sera-o-mascote-da-copa-brasileira

11 de Setembro - Dia do Cerrado

Com uma extensão de mais de 8,5 milhões de km2, distribuídos por latitudes que vão desde aproximadamente 5º N até quase 34º S, o espaço geográfico brasileiro apresenta uma grande diversidade de clima, de fisiografia, de solo, de vegetação e de fauna. Do ponto de vista florístico, já no século passado C.F.Ph. Martius reconhecera em nosso país nada menos do que cinco Províncias Fitogeográficas (grandes espaços contendo endemismos a nível de gêneros e de espécies), por ele denominadas Nayades (Província das Florestas Amazônicas), Dryades (Província das Florestas Costeiras ou Atlânticas), Hamadryades (Província das Caatingas do Nordeste), Oreades (Província dos Cerrados) e Napaeae (Província das Florestas de Araucária e dos Campos do Sul). Tais endemismos refletem, sem dúvida, a existência daquela grande diversidade de condições ambientais, as quais criaram isolamentos geográficos e/ou ecológicos e possibilitaram, assim, o surgimento de taxa distintos ao longo da evolução. Com pequenas modificações, estes grandes espaços geográficos brasileiros são hoje também conhecidos como Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos, sendo eles: o Domínio Amazônico, o Domínio da Mata Atlântica, o Domínio das Caatingas, o Domínio dos Cerrados, o Domínio da Araucária e o Domínio das Pradarias do Sul, segundo a acepção de Aziz N. Ab'Saber. Como tais espaços não têm limites lineares na natureza, faixas de transição, mais ou menos amplas, existem entre eles. A palavra Domínio deve ser entendida como uma área do espaço geográfico, com extensões subcontinentais, de milhões até centenas de milhares de Km2, onde predominam certas características morfoclimáticas e fitogeográficas, distintas daquelas predominantes nas demais áreas. Isto significa dizer que outras feições morfológicas ou condições ecológicas podem ocorrer em um mesmo Domínio, além daquelas predominantes. Assim, no espaço do Domínio do Cerrado, nem tudo que ali se encontra é Bioma de Cerrado. Veredas, Matas Galeria, Matas Mesófilas de Interflúvio, são alguns exemplos de representantes de outros tipos de Bioma, distintos do de Cerrado, que ocorrem em meio àquele mesmo espaço. Não se deve, pois, confundir o Domínio com o Bioma. No Domínio do Cerrado predomina o Bioma do Cerrado. Todavia, outros tipos de Biomas também estão ali representados, seja como tipos "dominados" ou "não predominantes" (caso das Matas Mesófilas de Interflúvio), seja como encraves (ilhas ou manchas de caatinga, por exemplo), ou penetrações de Florestas Galeria, de tipo amazônico ou atlântico, ao longo dos vales úmidos dos rios. Para dirimir dúvidas, sempre é bom deixar claro se estamos nos referindo ao Domínio do Cerrado, ou mais especificamente, ao Bioma do Cerrado. O Domínio é extremamente abrangente, englobando ecossistemas os mais variados, sejam eles terrestres, paludosos, lacustres, fluviais, de pequenas ou de grandes altitudes etc. O Bioma do Cerrado é terrestre. Assim, podemos falar em peixes do Domínio do Cerrado, mas não em peixes do Bioma do Cerrado. A ambigüidade no uso destes dois conceitos - Domínio e Bioma - deve sempre ser evitada. Por esta razão, usaremos Domínio do Cerrado quando for o caso, e Bioma do Cerrado ou simplesmente Cerrado quando quisermos nos referir especificamente a este tipo de ecossistema terrestre, de grande dimensão, com características ecológicas bem mais uniformes e marcantes.
Foto: L. Coutinho. Fonte: Leopoldo Coutinho: http://ecologia.ib.usp.br/cerrado/aspectos_bioma.htm

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os incêndios florestais vistos do espaço

O ano de 2012 vem sendo marcado por altas temperaturas e falta de chuvas. A Espanha vive a pior seca dos últimos 70 anos, e nos EUA julho foi o mês mais quente no país desde que os registros começaram a ser feitos em 1895. O calor e a falta de chuvas aumentam em muito os riscos de incêndios florestais, e vários vem sendo registrados ao redor do mundo, representando não apenas uma ameaça para quem estiver no caminho do fogo, mas também prejuízos econômicos e ambientais. Nas fotos a seguir, divulgadas pelo Observatório da Terra da NASA, podemos ver fotos de alguns desses incêndios florestais ao redor do planeta. No mês de agosto de 2012 uma intensa onda de calor ajudou a propagar incêndios na região do Mar Mediterrâneo. Esta foto do dia 25 de agosto mostra vários incêndios no norte da Argélia, destruindo mais de 680 km2 de pomares e plantações de cereais. Normalmente chove pouco na Grécia entre abril e setembro, e as temperaturas mais altas do ano costumam ser registradas no final de julho e início de agosto. Em meados de agosto um grande incêndio florestal queimou metade da ilha de Chios, um total de 127 km2. A produção de Mástique, uma resina aromática obtida de uma Aroeira nativa da ilha, deve ser severamente afetada, já que mais da metade destas árvores da ilha foram consumidas no incêndio. Dois incêndios florestais queimaram mais de 250 km2 no norte da Califórnia. Esta foto, de 19 de agosto de 2012, mostra os dois maiores focos. Partes das cidades de Manton, Shingletown e Viola precisaram ser evacuadas. Os arredores de Valência, no leste da Espanha, queimavam no dia 30 de junho de 2012. Mais de 3.000 moradores foram obrigados a deixar suas casas devido ao fogo causado por um dos invernos mais secos das últimas décadas, seguido de um verão com temperaturas na casa dos 40 graus, baixa umidade e fortes ventos. Nesta imagem de 13 de junho de 2012 é possível ver inúmeros focos de incêndio nas planícies do norte da China, uma região fértil e densamente populada, responsável por 35% de toda a produção agrícola do país. Os agricultores alternam entre milho e trigo, e no final do verão queimam o que restou da plantação de milho após a colheita, preparando a terra para o plantio do trigo. Desde os anos 90 o número de queimadas na China vem diminuindo, graças a um esforço do governo de coibir esta prática, que mesmo assim ainda se mostra bastante comum. Incêndios florestais no sul da Austrália, perto de Windy Harbour, levantaram grandes núvens de fumaça no dia 13 de fevereiro de 2012. Os pontos vermelhos marcam os lugares onde o satélite detectou altas temperaturas associadas a fogo ainda descontrolado. No dia seguinte as autoridades australianas já haviam controlado os focos de incêndio. O satélite Suomi NPP, lançado em outubro de 2011, carrega instrumentos tão sensíveis à luz que é capaz de detectar incêndios florestais até mesmo durante a noite, como esses grandes focos de chamas no leste da Sibéria. Os pontos brancos brilhantes são o fogo, enquanto as núvens de fumaça são registradas em um tom claro de cinza. A imagem é do dia 03 de agosto de 2012. Um outro satélite, o Aqua, fotografou a mesma área durante o dia. Grande parte dos incêndios florestais na Rússia acontecem na Sibéria, mas em 2010 um período grande se seca e altas temperaturas provocaram incêndios nas montanhas Urais próximo à capital, Moscou. Fotos no site: http://www.oeco.com.br/geonoticias/26422-os-incendios-florestais-vistos-do-espaco Fonte: O ECO - http://www.oeco.com.br/geonoticias/26422-os-incendios-florestais-vistos-do-espaco

Supressão e replantio de árvores na Austrália

Olha só que técnica maravilhosa! http://sorisomail.com/email/269580/plantando-e-replantando.html

domingo, 9 de setembro de 2012

Raro filhote de baleia albino faz aparição no litoral de SC

Mais de cem baleias francas vindas da Antártida foram vistas por pesquisadores durante sobrevoo no mar de Florianópolis. Veja no link abaixo a baleia albina: http://terratv.terra.com.br/default.aspx?play=1&vid=655108 Fonte: TERRA TV

Mais de 100 baleias são avistadas durante sobrevoo em praias de SC

Animais foram vistos pelos pesquisadores no sobrevoo de setembro. Filhote albino e Olívia, já conhecidos, foram novamente encontrados. O Projeto Baleia Franca (PBF) avistou 107 baleias-francas em praias de Santa Catarina no sobrevoo de setembro. Destas, 51 eram filhotes. De acordo com os pesquisadores do Projeto, foi possível observar algumas baleias já encontradas em julho, como o filhote albino. O filhote foi visto na praia de Ibiraquera e desde então já ganhou peso. Além disso, a baleia Olívia, já avistada no mês passado e em outro ano, foi encontrada novamente junto com seu filhote, que nasceu este ano. Conforme a equipe, a surpresa foi avistar uma baleia que foi encontrada no início de agosto ferida no Litoral Norte. Batizada como Mariscal, os especialistas afirmam que o animal está bem. "O resultado deste sobrevoo com estas e algumas outras baleias conhecidas, além da grande quantidade de filhotes, um dos números mais altos que já registramos, demonstra a importância deste monitoramento aéreo e a continuidade das nossas pesquisas sobre a dinâmica, ocorrência, e distribuição das baleias no litoral catarinense", diz Paulo Flores, Analista Ambiental do Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio, que acompanha os sobrevoos. Fonte: Globo - http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/09/mais-de-100-baleias-sao-avistadas-durante-sobrevoo-em-praias-de-sc.html

O chamado do golfinho

Pesquisadores do câmpus de São Vicente vão ao estuário de Cananeia, no litoral sul do Estado, para entender como os ruídos produzidos pelos seres humanos estão modificando a comunicação destes cetáceos A reportagem é de Pablo Nogueira; Quem já tentou conversar em um ambiente barulhento (uma festa animada, por exemplo) sabe que a única forma de se fazer entender é ser ainda mais barulhento. E, no afã de falar mais alto, a voz sai mais fina. É uma forma inconsciente de diferenciá-la dos sons mais graves que circulam no recinto e facilitar a audição do interlocutor. Não é muito confortável, mas parece ser melhor do que simplesmente emudecer e abrir mão do anseio de ser compreendido, que é um dos fundamentos da sociabilidade humana. Nisso, os golfinhos e as baleias são como nós: absolutamente dependentes da comunicação como meio de estabelecer e vivenciar um rico repertório de interações sociais. Por meio de vocalizações, esses animais conseguem coordenar ataques a presas, atrair e cortejar parceiros sexuais, sinalizar sua posição para o grupo, expressar agressividade, interagir com filhotes, solicitar a presença de outros indivíduos ou meramente compartilhar seu estado emocional naquele momento. Mas, além do aspecto social, a vocalização e a audição dos cetáceos são fundamentais para explorar o ambiente, já que não podem confiar na visibilidade debaixo d’água. É vocalizando e escutando que eles se orientam espacialmente, estimam sua profundidade e sua distância da costa, diferenciam regiões mais rasas, nas quais há risco de encalhe, daquelas onde a navegação é mais segura. O estudo da relação dos animais marinhos com o ambiente por meio dos sons é chamado ecologia acústica. O problema é que as atividades humanas, como a navegação com barcos motorizados e a prospecção de petróleo em águas profundas, têm cada vez mais alterado o jeito acústico desses animais interagirem com seu meio. Os sinais disso estão aparecendo em pesquisas feitas nos últimos anos no hemisfério norte. Baleias-francas e orcas (estas últimas, na verdade, são golfinhos) da costa dos Estados Unidos e do Canadá estão mudando seus padrões de vocalização em virtude da crescente poluição sonora. Atento aos trabalhos feitos lá fora, o zoólogo Mário Rollo, professor do Câmpus Experimental do Litoral Paulista da Unesp, em São Vicente, está coordenando um levantamento pioneiro para investigar se o mesmo estaria ocorrendo com os animais da costa brasileira. Em julho, a reportagem de Unesp Ciência o acompanhou em uma coleta de dados em Cananeia, cidade colonial no sul do litoral paulista, a segunda mais antiga do Brasil. A pesquisa coordenada por Rollo tem como integrantes Rebecca Natal e Amanda Jodas, estudantes do curso de ciências biológicas da Unesp em São Vicente. Desde o início do ano elas têm feito visitas frequentes a Cananeia e Ubatuba para gravar os sons emitidos pelos golfinhos que vivem aos montes em ambos os lugares. A equipe usa a base de pesquisas que o Instituto Oceanográfico da USP mantém em Cananeia há mais de 50 anos. Mas há outros motivos para realizar o campo aqui. A cidade fica na confluência entre dois parques estaduais, o do Lagamar e o da Ilha do Cardoso. Os manguezais são abundantes na região. Constantemente lavado pelo mar, esse tipo de vegetação dá à água uma cor escura. A matéria vegetal serve de alimento para plânctons que, por sua vez, compõem a dieta de diversas espécies de peixes. Esses atraem uma rica fauna, tanto aquática quanto aérea. Em suma, a região é um santuário de preservação ambiental, tanto para plantas quanto para animais. O crescente número de visitantes, que percorrem os canais em embarcações de pequeno e médio porte, pode estar causando impactos na fauna. Rollo conta já ter visto barcos turísticos arremeterem em direção aos golfinhos – espantando-os, obviamente. A barca que liga Cananeia à Ilha do Cardoso funciona diariamente, gerando um forte ruído que pode ser ouvido mesmo de noite. Todos esses barulhos podem estar ocasionando um fenômeno conhecido como mascaramento. Rollo explica que o mascaramento ocorre quando o ruído das atividades humanas circula sob as águas e encobre os sons produzidos pelos animais. A fim de contornar o barulho, os animais agem como nós: modificam suas vocalizações, tornando-as mais potentes, e mudam a frequência em que são emitidas, deixando-as menos ou mais agudas. “Nossa hipótese é de que essas mudanças estão fazendo com que os golfinhos de Cananeia tenham de gastar mais energia em suas vocalizações do que os de Ubatuba, onde o fluxo de embarcações é menor”, diz o pesquisador. “É como se eles estivessem tendo que falar mais alto para se fazerem ouvir, devido ao ruído causado pelos humanos.” Fonte: UNESP - http://www2.unesp.br/revista/?p=5595