quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Riqueza no lixo



por Luciene de Assis, do MMA
Wilson Riqueza no lixo
Wilson aos prefeitos: lixões estão com os dias contados. Foto: Paulo de Araújo/MMA
Resíduos sólidos não aproveitados dão prejuízo de R$ 10 bilhões anuais ao país
O Brasil joga no lixo, a cada ano, cerca de R$ 10 bilhões por falta de reciclagem e destinação adequada de resíduos sólidos, e de uma política de logística reversa que gerencie o retorno de embalagens e outros materiais descartados de volta à indústria. É esta realidade que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende transformar com a implantação, em todo o país, da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), tema de oficina realizada no início da tarde desta quinta-feira, 30, último dia do II Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Dentro da PNRS, a meta do governo federal é eliminar os lixões de todos os municípios brasileiros até o final de 2014, explicou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Pedro Wilson Guimarães. Os governos estaduais e municipais deverão providenciar a substituição dos lixões por aterros sanitários, pois, a partir de 2014, a liberação de recursos da União estará condicionada à existência de planos estaduais e municipais de gestão de resíduos sólidos e de saneamento básico. De acordo com anúncio feito pela presidenta Dilma Rousseff, na segunda-feira, durante a abertura do encontro, os prefeitos terão, em 2013, R$ 35.5 bilhões para investir em obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana selecionadas no final de 2012.
Desperdício
“Os lixões são um problema sério que precisa ser enfrentado por todos os gestores”, disse o analista de Infraestrutura da SRHU, Eduardo Rocha Dias Santos. Ele afirmou que os prejuízos são enormes para o meio ambiente, com queda na qualidade de vida, no bem estar e na saúde pública, além de gerar desperdícios econômicos e impactos sociais significativos. A proposta é não gerar resíduos sólidos, mas reduzir, reutilizar e reciclar, tratando e dando destinação adequada.
Santos salientou que apenas a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, não é suficiente para implantar o que se deseja. “Mas já é um começo”, admitiu. A lei define o compartilhamento de responsabilidades entre as três esferas de governo, o planejamento de ações de gestão e a implantação de infraestrutura adequada, priorizando-se a educação ambiental e a cobrança pela prestação desse serviço público com o objetivo de dar sustentação financeira à PNRS.
* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
(Ministério do Meio Ambiente) 

Fonte: http://envolverde.com.br/noticias/riqueza-no-lixo/

O Pedal Verde e outras boas ideias para se cultivar



No fim de semana passado um grupo de ciclistas saiu do Viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera, com mudas e sementes para plantar. O encontro, conhecido como Pedal Verde, é aberto a participação de todos e acontece tradicionalmente no último domingo do mês. Dá para acompanhar quando serão os próximos encontros e ler mais sobre o projeto pelo site do grupo ou pela página no Facebook. A iniciativa, que acontece desde 2009, é simbólica de uma São Paulo em transformação, cansada de ser tão cinza, asfaltada e poluída. 



Horta comunitária na Praça das Corujás, em São Paulo. Fotos: Daniel Santini

Os ciclistas do Pedal Verde não são os únicos agindo por mudanças, defendendo mais praças, mais verde e, logo, menos permeabilização do solo; o que é bastante pertinente nestes dias em que a chuva é tanta que alguns trechos da cidade viram rios, com carros boiando no asfalto. Aos poucos, moradores começam a se organizar para, juntos, cobrarem do poder público providências ou, simplesmente, ocupar o espaço público que já existe. O Movimento Boa Praça, cujas ações se concentram na zona oeste da cidade, é um destes grupos que realizam piqueniques, feiras de trocas, teatros de fantoches para crianças e multirões de limpeza em praças públicas. 

As mobilizações vão de ações pontuais a projetos permanentes, com participação constante de moradores locais. Na Praça Dolores Ibarruri, mais conhecida como Praça das Corujas, a horta comunitária já dá resultados em um espaço antes coberto apenas por grama. É comum agora ver no local vizinhos conversando animadamente ou apenas parando para olhar a evolução do plantio. Na página do grupo teminformações sobre como participar e ajudar.


Comida plantada por moradores e voluntários em espaço antes coberto por mato

Se você se interessou por este tipo de iniciativa, gosta de praças, de plantas e de ar livre, vale visitar o 10º Piquenique de Trocas de Sementes e Mudas das Estações, que acontece no próximo domingo, 3 de fevereiro, no Parque da Luz, "o mais antigo jardim público da cidade", conforme o convite aberto no evento criado no Facebook. O evento acontece das 10h às 15h e conta com apoio dos grupos Árvores Vivas, Viveiro Arborizando e Hortelões Urbanos. É um bom dia de aproveitar para dar uma caminhada, ir de bicicleta ou metrô linha azul (Luz e Tiradentes) ou linha amarela (Luz).


Na mensagem, o aviso que trata-se de um espaço para convívio social e educação ambiental

Fonte: http://www.oeco.com.br/outrasvias/26862-o-pedal-verde-e-outras-boas-ideias-para-se-cultivar

Uma casa sustentável perdida entre a neve


Esta casa na área rural de Vermont é um bocado sustentável. Fotos: Eduardo Pegurier
Uma história de amor com final sustentável. Chris Kokubo, 29, e Nathan Shepard, 34, têm profissões com afinidades. Ela é jornalista e ele professor de línguas, hoje dedicado ao espanhol. Mas não poderiam vir de lugares mais diferentes. Chris cresceu em São Paulo, a quarta metrópole do mundo com quase 20 milhões de habitantes, enquanto Nate foi criado em Starksboro, um vilarejo de 1.700 mil habitantes no excêntrico estado de Vermont, conhecido por ser pequeno, belo e orgulhoso das suas inclinações progressistas.

Com 42,4 mil habitantes, Burlington é a maior cidade do estado, que tem uma população total de 625 mil habitantes. Como a representação de deputados federais é proporcional à população, Vermont conta com apenas 1 deputado no Congresso. Embora não tenha o poder de influenciar a política nacional, em 2000, foi o primeiro estado a aprovar a união civil gay e por anos proibiu a Walmart de abrir lojas em seu território. Ambientalismo é uma paixão à parte. Do momento em que se pisa no aeroporto de Burlington (que também é rodoviária), começa-se a ver placas sobre reciclagem. Os restaurantes enfatizam comida local. O lixo tem uma conta. Gerou mais quantidade, pagou mais pela disposição de resíduos.

Chris e Nate se conheceram há 10 anos. Houve namoro, amizade, idas e vindas. Ela morou em Montreal, bem perto de Vermont. Ele foi atrás dela em São Paulo, onde ficou 2 anos. E não é que se casaram?

O final feliz tem uma moldura idílica: a fazenda de 40 hectares, propriedade da família de Nate há 6 gerações, onde ele construiu sua casa, das paredes aos acabamentos e equipamentos, com as próprias mãos. 

Em janeiro, Vermont está coberto de neve. Para chegar onde moram é preciso deixar a estrada e percorrer um trecho de 500 metros de terra, no momento, também transformado em um tapete nevado. “Construí essa casa com o espírito de viver uma vida mais simples”, diz Nate. “E movido pela vontade de economizar e reduzir o impacto ambiental fiz escolhas de acordo”.

 A casa não está ligada ao grid de energia público. Em vez disso, conta com dois painéis solares de 75 watts que abastecem quatro baterias, semelhantes a de carros, embora mais potentes. Vermont tem uma dos menores índices de insolação dos EUA. Mesmo assim, no verão, os painéis são capazes de suprir cerca de 80% da energia elétrica consumida na casa. No último novembro, um mês já gélido por aqui, o sol brilhou além do comum, e o esquema supriu 60% do total consumido. Quando ele não dá as caras, é preciso recorrer a um pequeno gerador movido à gasolina para recarregar as baterias. Elas mantêm funcionando as luzes da casa, a bomba d’água do chuveiro, o aparelho de som, o liquidificador e o roteador Wi-Fi de internet (um dos itens que mais gasta energia). 

Semana passada, fez 30 graus Celsius abaixo de zero. A calefação da casa é feita com um forno movido à lenha cortada dentro da própria fazenda. Se ele falhar, há um forno a gás, que funciona como plano B. Fogão e geladeira também são a gás. 

O vaso do banheiro é seco. Isso quer dizer que, como a luz, igualmente não está ligado à rede pública, dessa vez de água. O sistema é simples. Há um assento normal de vaso sanitário, uma estrutura de suporte, e embaixo dela, escondido, um balde. A “descarga” fica ao lado: um outro balde cheio de serragem. Seja qual for o serviço, no final é só jogar serragem sobre os restos. Ela evita o cheiro e ali mesmo começa um processo de compostagem. Uma vez cheio, o balde é esvaziado em um canto certo do jardim. Os resíduos não recebem qualquer tipo de química, mas acabam virando adubo num processo que leva 3 anos. “Fico contente porque o ciclo se fecha. O lixo acaba voltando a virar vida na horta da casa”, diz Nate. 

A primeira mudança de viver numa casa assim é passar a prestar atenção aguda no consumo de energia. Na sala, há um painel que mostra o percentual de carga das baterias. Hoje, quando chegamos às 15h30, marcava 97%. Perto das 23h30, marcava 78%. Nate ligou o gerador por uma hora e a carga voltou a 92%. Esta é uma casa de pilha e é preciso gastá-la com cuidado.

Tomar uma chuveirada liga a bomba de água, que é barulhenta. Garantido que o banho será mais curto, porque cada minuto debaixo d´água é um minuto culpado. Fechada a água, alívio, parou a bomba. Mas, epa, não dá para relaxar, a luz do banheiro continua ligada. É preciso se apressar em se vestir e apagá-la.

Na cozinha espartana não há forno de micro-ondas, mas pesadas panelas, destas que os chefs gostam porque mantêm o calor. Escureceu cedo, cozinhou-se com calma, e o jantar, um banquete que teve até farofa e goiabada, foi curtido com boa conversa e cerveja Long Trail, produzida na região, e cujo fabricante se gaba das suas práticas sustentáveis.


Copie o código e cole em sua página pessoal:
Fonte: http://www.oeco.com.br/urbanoide/26871-uma-casa-sustentavel-perdida-entre-a-neve

Conheça o Projeto Agricultura Legal!

Vídeo:

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ves oceânicas apresentam contaminação por PCB e pesticidas, aponta estudo do IO



Valéria Dias / Agência USP de Notícias
Aves oceânicas e migratórias como os albatrozes e petreis (Procellariiformes) apresentaram altos níveis de contaminação por bifenilos policlorados (PCBs) e pesticidas organoclorados, conforme constatou a bióloga Fernanda Imperatrice Colabuono em uma pesquisa realizada no Instituto Oceanográfico (IO) da USP. Em todas as 103 aves coletadas no litoral do Sul e Sudeste do Brasil foi detectada a presença desses contaminantes no tecido adiposo, no fígado e no músculo dos animais.
“Não se sabe ao certo qual os efeitos causados por estes compostos nas populações de albatrozes e petréis. Novos estudos são importantes a fim de averiguar se essa contaminação interfere ou não no organismo destas aves, e se leva a falhas na reprodução, ao aumento da mortalidade, etc”, sugere a pesquisadora. De acordo com a bióloga, a literatura científica mostra que os bifenilos policlorados (PCBs) e os pesticidas organoclorados são substâncias altamente tóxicas que interferem na produção de hormônios, além de serem cancerígenas.
Os bifenilos policlorados (PCBs) deixaram de ser produzidos há algum tempo, mas ainda persistem no meio ambiente, pois não se degradam facilmente e se acumulam nos tecidos. A substância, semelhante a um óleo e resistente a altas temperaturas, era utilizada por indústrias para o resfriamento de máquinas, em transformadores, etc. Seja pelo transporte indevido ou pelo descarte em local inadequado, a substância chegou aos oceanos.
Já os pesticidas organoclorados também tiveram seu uso proibido ou restrito. Mas durante muito tempo eles foram utilizados em lavouras brasileiras. Alguns deles, como o DDT, ainda podem ser usados em casos emergenciais de saúde pública. As chuvas acabam levando essas substâncias até os rios, e de lá, elas chegam aos mares. “Esses poluentes atingem as aves por meio da alimentação, composta, principalmente, por lulas e peixes” explica Fernanda.

Atum e lulas

A ordem dos Procellariiformes inclui duas famílias: a dos albatrozes e a dos petreis. São aves com hábitos semelhantes, mas que diferem por algumas características físicas. Como são oceânicas, dificilmente são avistadas nas praias, pois vivem nos mares. A maioria se reproduz na região Antártica e sub-antártica. “No inverno, muitas espécies migram para a costa brasileira, permanecendo, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. É quando as correntes marítimas do Brasil e das Malvinas se juntam e ocorre uma maior produtividade nas águas. Os albatrozes e petreis migram para o Brasil e para a costa argentina para aproveitar a abundância de lulas e de peixes na região e também pela proximidade com o continente antártico”, descreve.
A pesquisadora analisou 103 exemplares de albatrozes e petreis. “No inverno, muitas delas aparecem mortas no Sul do Brasil. Coletamos algumas para a realização da pesquisa”, conta. Outra fonte do estudo foram as aves capturadas durante a pesca de atum, na chamada pesca com espinhel. “O barco lança no mar um cabo, que pode chegar a dezenas de quilômetros, com centenas de linhas com anzóis. As lulas são usadas como iscas. Muitos albatrozes e petreis ficam presos ao tentar capturar esses moluscos e acabam se afogando”, explica.
Projeto Albatroz realiza o acompanhamento da atividade pesqueira com o objetivo de reduzir o número de albatrozes capturados de forma não intencional. Alguns exemplares capturados mortos foram doados para a pesquisa de Fernanda. O Projeto é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, e tem apoio da Royal Society for Protection of Birds (RSPB), do Programa Albatross Task Force (ATF), do Save Brasil, do Birdlife Internacional e do Ministério da Pesca e Aquicultura.
Fernanda realizou análises laboratoriais do tecido adiposo (local onde os contaminantes mais se acumulam), do fígado e dos músculos e quantificou as substâncias. “Constatamos altos níveis de contaminação em 100% das aves”, aponta a bióloga.

Plásticos contaminados

A pesquisadora também analisou a presença desses contaminantes nos plásticos encontrados nos estômago dos albatrozes e petreis. “São pequenos fragmentos de objetos que utilizamos no dia a dia e que acabam indo parar nos oceanos e são ingeridos pelas aves”, explica. “Também encontramos pellets, que são esferas milimétricas de polímero puro. É a matéria-prima usada na fabricação de plásticos”, diz. Os contaminantes foram encontrados em todos os objetos analisados.
De acordo com Fernanda, fragmentos plásticos semelhantes encontrados em praias no Brasil também apresentaram esses contaminantes. “Então esses plásticos podem ser uma fonte adicional de contaminação para as aves”, alerta a bióloga.
Os albatrozes e petreis pertencem a um grupo de aves marinhas migratórias originárias de ilhas em diversos países do mundo, sendo que várias delas apresentam problemas graves de conservação. Muitas utilizam as águas brasileiras para a alimentação. Por isso, o Brasil é um dos países responsáveis pela conservação dessas aves.
A tese de doutorado Poluentes orgânicos persistentes e ingestão de plásticos em albatrozes e petréis (Procellariiformes) teve orientação da professora Carmela Rosalinda Montone e foi apresentada em agosto de 2011. A pesquisa teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Mais informações: email ficolabuono@gmail.com, com a pesquisadora Fernanda Imperatrice Colabuono
Fonte: http://www5.usp.br/11933/aves-oceanicas-apresentam-contaminacao-por-pcb-e-pesticidas-aponta-estudo-do-io/

Dez elefantes são encontrados mortos por envenenamento na Malásia


Existem apenas 1.500 elefantes de bornéu no mundo e o número cai a cada ano devido à influência humana na natureza. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/10565417@N03/6246537190/sizes/m/in/photostream/' target='_blank' >Jidanchaomian/Flickr</a>
Existem apenas 1.500 elefantes de bornéu no mundo e o número cai a cada ano devido à influência humana na natureza. | Foto:Jidanchaomian/Flickr
A recente morte de dez elefantes pigmeus na Malásia levantou a suspeita de que os animais foram mortos devido a um envenenamento. Conforme informado pelas agências internacionais, os mamíferos encontrados não apresentavam marcas de tiros e suas presas continuavam intactas.
A espécie, conhecida como elefante-pigmeu-de-bornéu, está inteiramente concentrada em reservas da Malásia. A quantidade de exemplares estimada é de apenas 1.500 elefantes e o número tem reduzido a cada ano devido à influência humana na natureza.
Os animais encontrados pelas autoridades locais do Estado de Sabah, uma linha de Bornéu, tiveram hemorragia interna. No intervalo de duas semanas, oito elefantes foram achados mortos, enquanto os outros dois estavam em estado grave.
Em declaração à BBC, o diretor do Departamento de Vida Selvagem do Estado de Sabah, Laurentinus Ambu, explicou que todas as mortes estão relacionadas, mesmo que a causa efetiva ainda não tenha sido descoberta.
O fato causou aborrecimento no ministro local de Meio Ambiente, Masidi Manjun, que informou a sua intenção pessoal de levar os responsáveis pelas mortes à justiça, caso comprove-se que os envenenamentos foram intencionais.
Redação CicloVivo

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/dez-elefantes-sao-encontrados-mortos-por-envenenamento-na-malasia

Mico-leão-preto: uma história de sucesso da conservação



Em pouco mais de 30 anos, aumentou consideravelmente a população do mico-leão-preto, que quase foi extinto. Foto: Divulgação.

O mico-leão-preto foi considerado extinto por aproximadamente 70 anos. Redescoberto por Adelmar Coimbra Filho no Parque Estadual do Morro do Diabo (IF-SP), oeste de São Paulo, passou a ser estudado por anos afio pelo Claudio Padua, Cristiana Martins e outros pesquisadores do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, que implementaram ações inusitadas como parte das estratégias de salvar a espécie. Na época, introduziram inovações ao tratar as populações isoladas pelo desmatamento como meta-população. Isso quer dizer que todos os grupos remanescentes deveriam ser considerados de forma integrada. 

Adotaram medidas cuidadosamente planejadas como reintrodução, translocação e dispersão. Foram mais de 30 anos de empenho e trabalhos contínuos, inclusive de educação ambiental, transformando o mico-leão-preto em um símbolo de orgulho regional, principalmente no Pontal do Paranapanema, onde habita a maior população. 

O trabalho valeu a pena. Em 2008, a IUCN reclassificou o mico-leão preto de criticamente ameaçado passando a ameaçado, o que indica o sucesso dessas iniciativas.  Cada espécie viva deveria ser tratada com este cuidado e atenção. Aí sim seríamos merecedores da biodiversidade que herdamos no planeta!


Fonte: http://www.oeco.com.br/suzana-padua/26872-mico-leao-preto-uma-historia-de-sucesso-da-conservacao

O contra-ataque do aquecimento global sobre a Amazônia


por Vandré Fonseca

Amazônia também é vítima do aquecimento global. Eventos extremos cada vez mais frequentes causam danos que perduram por anos na floresta. Foto: Divulgação
Manaus, AM – Efeitos do aquecimento global têm sido devastadores para a Floresta Amazônica. Secas e tempestades, cada vez mais frequentes, têm matado árvores e deixando cicatrizes difíceis de serem curadas. Estudos publicados recentemente demonstram que os danos provocados por esses eventos extremos, relacionadas às mudanças climáticas, podem durar anos e resultam na emissão de milhões e até toneladas de gases de efeito estufa.

O ano de 2005 foi tragicamente marcante para a floresta. Tempestades devastadoras no início do ano causaram a morte de milhões de árvores em toda a região. Nos meses seguintes, veio uma grande seca, com pico em outubro, que atingiu 30% da bacia amazônica, ou o equivalente a 1,7 milhões de quilômetros quadrados, deixando estragos que continuaram a ser observados muito tempo depois.

Em secas extremas, árvores podem perder galhos e morrer aos poucos. Para a atmosfera, significa liberação de gases de efeito estufa, que alimentam o aquecimento global. As emissões de carbono provocadas pela seca de 2005 são estimadas entre 1,2 e 1,6 bilhões de toneladas. Para comparação, a média histórica de emissões por desmatamento na Amazônia desde 1975 está próxima de 200 milhões de toneladas por ano.

Mas os cientistas ainda buscam ferramentas para compreender os danos provocados pela sequência de eventos extremos sobre a região. Eles temem, por exemplo, que grandes secas recorrentes possam mudar a estrutura e o funcionamento do ecossistema amazônico. Um artigo publicado pela NASA, no dia 22 de janeiro, a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS, demonstra que a preocupação tem fundamento. Os pesquisadores americanos descobriram que a floresta ainda não havia se recuperado dos danos de 2005, quando uma nova grande seca chegou, cinco anos depois. Antes, os pesquisadores acreditavam na capacidade da floresta se recuperar em apenas um ano. Mas de acordo com o estudo, uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a pouco mais da metade do estado do Amazonas, continuou a sofrer os efeitos da seca durante anos. Em 2010, a seca atingiu metade de bacia amazônica, provocando emissões que podem ter chegado a mais de três bilhões de toneladas de carbono.

Tempestades

Fenômeno conhecido como blowdown é capaz de arrancar árvores do chão. Foto: Divulgação.
Se secas severas e frequentes são má notícia, torcer por muita chuva também não adianta. De acordo com o engenheiro florestal Niro Higuchi, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com sede em Manaus, em janeiro de 2005, rajada de ventos com até 140 quilômetros por hora atingiram uma área de 180 km de largura e 1.000 quilômetros de comprimento dentro da Amazônia Brasileira, provocando a morte de 500 milhões de árvores.

Efeitos como o blowdown, tempestades que literalmente varrem o chão destruindo o que encontra pela frente, são capazes de causar estragos tão grandes quanto o desmatamento provocado pelo homem. Estes fenômenos são bem conhecidos e chamados pelos ribeirinhos de “roça de ventos”, mas ainda não existia um método para medir o tamanho do estrago que fazem.

Uma equipe liderada pelo americano Jeffrey Chambers, do Laboratório de Berkeley, Estados Unidos, com participação de cinco pesquisadores ligados ao programa de pós-graduação de Ciências de Florestas Tropicais do INPA, desenvolveram uma ferramenta para medir os danos de grandes tempestades em toda a região amazônica.

O método denominado Tropical Tree Ecosystem and Community Simulator (TRECOS) é descrito e aplicado em um artigo publicado na edição de 28 de janeiro na mesma revista PNAS.

Com imagens de satélite, os pesquisadores puderam avaliar os efeitos das tempestades sobre a floresta, que não se resume às árvores derrubadas, mas também aos danos causados naquelas que permaneceram em pé. Combinando as informações com dados obtidos em campo, foi possível fazer um mapa da mortalidade de árvores na área escolhida. “Algumas áreas tiveram 80 por cento de árvores derrubadas, outras 15 por cento”, afirma Chambers.

Danos subestimados

Tempestades provocam grandes danos à floresta. Mapa produzido a partir de imagens de satélite e informações de campo indica gradual de destruição em área próxima a Manaus, em 2005. Foto: Divulgação.
O modelo constatou que entre 9,1 e 16,9% da mortalidade das árvores é omitida em análises convencionais, baseadas apenas em inventários florestais. Isto significa que milhões de árvores mortas não entram na conta de emissões de carbono pela floresta amazônica. Em 2005, as emissões provocadas pela mortalidade de árvores devido a tempestades chegam a 200 milhões de toneladas.

“A queda das árvores é sempre muito violenta, você tem a desraização de árvores e outras são danificadas e estarão extremamente comprometidas em termos de sobrevivência”, afirma Niro Higuchi, que participou do estudo. “A gente não sabe quanto tempo vai durar o efeito sobre estas árvores e se elas vão se recuperar. Por isso, a estimativa é conservadora”.

A nova ferramenta pode ser usada para mediar a mortalidade em outros tipos de floresta. Chambers e colegas publicaram na Science em 2007 que o Furacão Katrina matou ou causou danos severos em aproximadamente 320 milhões de árvores. O carbono emitido por estas árvores em decomposição equivalem a todo carbono absorvido pelas florestas dos Estados Unidos em um ano.

De acordo com Chambers, o crescimento da floresta absorve uma importante parcela do carbono da atmosfera, mas é preciso considerar também o aumento da mortalidade de árvores associada ao aquecimento global. “Então, qual desses processos vai vencer em um longo período: crescimento ou mortalidade?”, pergunta. Estudos como o publicado esta semana, de acordo com ele, oferecem ferramentas para observar e responder os efeitos das mudanças climáticas nos próximos anos.


Fonte: http://www.oeco.com.br/noticias/26869-o-contra-ataque-do-aquecimento-global-sobre-a-amazonia

Brasil fará inventário minucioso da Floresta Amazônica


por Redação da Agência France Press

Amazonia2 Brasil fará inventário minucioso da Floresta Amazônica
A Amazônia é a maior reserva tropical do planeta. Foto: ©afp.com / Antonio Scorza
O governo brasileiro prepara um inventário minucioso da Amazônia, maior reserva tropical do planeta, com o qual pretende não só fazer um levantamento de suas riquezas, mas também avaliar a qualidade das florestas e das áreas degradadas, informou o Ministério do Meio Ambiente na sexta-feira 25.
O inventário, que será concluído em até quatro anos, inclui as espécies de árvores da Amazônia. O comunicado do ministério diz que isso “nos permitirá ter um panorama amplo de qualidade e as condições do que se conhece como cobertura florestal” e ajudará a “melhorar a implantação de políticas públicas”.
“Vamos conhecer a selva por dentro”, disse o diretor do serviço florestal, Antonio Carlos Hummel. O último inventário florestal do país foi realizado em 1970.
“Saberemos que tipo de florestas temos, sua qualidade, descobriremos espécies, saberemos mais sobre as espécies em extinção”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, citada pela estatal Agência Brasil.
Entre agosto de 2011 e julho de 2012, a superfície desmatada da Amazônia foi de 4.656 km2, a menor desde que existem registros oficiais na área, o que supõe uma redução de 27% com relação aos doze meses anteriores.
O Brasil, um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global devido à destruição de suas florestas, se comprometeu em 2009 a reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, quando a destruição da floresta não deve superar os 3.925 km².
* Publicado originalmente na Agência France Press e retirado do site Carta Capital.
(Carta Capital) 

Fonte: http://envolverde.com.br/noticias/brasil-fara-inventario-minucioso-da-floresta-amazonica/

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fauna abundante, conservação às avessas


População numerosa de quatis (acima) é um desafio para o manejo de fauna. Foto: Edson Grandisoli
“No Rio, os macacos-prego invadem casas e edifícios no coração do bairro do Jardim Botânico. Em Belo Horizonte, são os quatis do Parque das Mangabeiras; ousados, destemidos e loucos por comida de gente” (Rede Globo). “No entorno do Parque do Ibirapuera, quem sofre com a presença dos urubus são os moradores de prédios vizinhos. Os urubus usam as sacadas como ninho para seus ovos” (Folha de S. Paulo). “Sete pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas após uma colisão entre dois carros. O acidente aconteceu após o motorista atropelar uma capivara, perder o controle do carro e invadir a pista contrária” (O Estadão).

Notícias cada vez mais frequentes de problemas causados por animais silvestres, das quais os exemplos acima são apenas uma amostra do que foi publicado nos últimos meses, refletem a crescente preocupação da sociedade acerca das espécies que dividem o espaço com o homem e que, ao menos na opinião das pessoas envolvidas, ultrapassaram o limite da área ou da quantidade em que deveriam existir.

Urbanização, expansão de condomínios, popularização do lazer junto à natureza, avanços na proteção ambiental e certas mudanças nas práticas agrícolas prometem tornar esses encontros indesejados com animais silvestres cada vez mais frequentes. Para piorar, as respostas à presença de animais silvestres são mais extremas e complicadas hoje do que antes. Se no passado morcegos no forro da residência e quero-queros no aeroporto eram vistos com relativa indiferença, na sociedade moderna, cada vez mais preocupada com saúde e segurança, essas situações podem ser intoleráveis. Se no passado o cidadão se sentia à vontade para resolver o problema por conta própria com uma garrucha, uma armadilha ou um pouco de veneno, hoje em dia a consciência das implicações legais, ecológicas, econômicas, sociais e éticas de se eliminar animais silvestres exige a intervenção de profissionais especializados.

Conservação versus manejo
"Formados dentro dos preceitos da biologia da conservação e acostumados a pensar e agir sobre populações pequenas e ameaçadas, os profissionais do manejo de fauna são cada vez mais cobrados também para fazer justamente o oposto: lidar com o problema das populações grandes demais."

Quando o problema é um animal silvestre, logicamente o profissional chamado para investigar e resolver o caso é aquele que entende de animais silvestres. Corpo de bombeiros, polícia ambiental ou autoridades ambientais locais podem retirar a onça-parda que acabou encurralada no quintal, e uma empresa de controle de pragas vai remover aqueles morcegos do forro, mas soluções de longo prazo são esperadas dos profissionais que combinam a formação acadêmica em ecologia de animais silvestres com a capacidade de colocar em prática seus conhecimentos, ou seja, os especialistas em manejo ou gestão de fauna silvestre.

Acontece que, no Brasil, o manejo científico da fauna tem sido historicamente associado a conservação; é aplicado principalmente a espécies cujas populações foram reduzidas a números ou áreas pequenos demais. O objetivo do manejo, nesses casos, é recuperar e manter tais populações acima do “tamanho mínimo viável” e, assim, livrá-las da ameaça de desaparecimento. Formados dentro dos preceitos da biologia da conservação e acostumados a pensar e agir sobre populações pequenas e ameaçadas, os profissionais do manejo de fauna são cada vez mais cobrados também para fazer justamente o oposto: lidar com o problema das populações grandes demais. Essa verdadeira mudança de paradigma – de aumentar populações pequenas e ameaçadas em benefício da espécie em questão a diminuir populações inconvenientemente grandes em benefício das pessoas afetadas (de certa forma, da conservação ao avesso da conservação) – impõe uma série de desafios aos gestores de fauna.

Manejo de fauna abundante

"A solução definitiva deve envolver mudanças no comportamento das pessoas, tais como dirigir com mais cuidado onde existe a travessia de capivaras, cuidar melhor do lixo para prevenir o aumento na população de quatis, e deixar de alimentar onças-pintadas para evitar a habituação e a consequente ameaça de um ataque delas sobre o ser humano."
O desafio começa pela própria definição de “população grande demais a ponto de exigir ações de manejo”. É mais fácil encontrar critérios objetivos para avaliar se uma população é pequena demais. Informações sobre demografia, genética e meio ambiente, por exemplo, são usadas para estimar a probabilidade de que uma população tenha seu tamanho reduzido a zero em um futuro próximo, ou seja, o risco da população desaparecer (e o que poderia ser menos subjetivo do que a extinção?!).

Por outro lado, embora uma população possa ser considerada grande demais com base na objetividade da ecologia (quando acima da capacidade de suporte do ambiente ou quando a espécie é invasora) ou da economia (quando causa perdas materiais intoleráveis), na prática é a subjetividade dos fatores socioculturais e psicológicos que, em última instância, determina o limite da nossa tolerância aos animais silvestres. Valores atribuídos à fauna, sejam eles financeiros, afetivos, estéticos, simbólicos ou intrínsecos, assim como a percepção dos riscos associados a ela e a disposição para assumir esses riscos, variam de pessoa para pessoa, entre grupos sociais e entre culturas; uma população de animal silvestre pode ser grande demais para você e não para mim, ou vice-versa, e o gestor de fauna deve levar isso em conta.

Os desafios à frente dos gestores de fauna abundante incluem, portanto, a crescente necessidade de investigar, entender, envolver e influenciar pessoas também, além de animais silvestres e seus habitats. Se para a conservação de populações pequenas e ameaçadas as ciências biológicas nem sempre são suficientes, para o manejo de populações grandes demais a contribuição das ciências sociais – economia, psicologia, ciência política, direito, educação e comunicação – pode ser vital. Teorias e métodos das ciências sociais devem cumprir um papel cada vez mais central no diagnóstico do problema, na elaboração de soluções de manejo, e na avaliação e monitoramento dos resultados das intervenções.

Soluções técnicas focadas nos animais silvestres podem continuar sendo a primeira linha de ação: cercas e galinheiros podem manter predadores silvestres dentro de limites toleráveis de distribuição, ou seja, longe dos animais domésticos, e gaviões treinados podem manter sob controle o número de quero-queros no aeroporto (o controle letal por meio da caça esportiva, principal ferramenta de manejo de fauna abundante nos Estados Unidos e países da Europa e África, não entra no repertório de soluções, já que é proibida no Brasil).

Duas capivaras se banham no rio. Grande população desses animais tem sido associada à transmissão de doenças e acidentes de carro. Foto: Edson Grandisoli
A experiência revela, no entanto, que soluções técnicas sozinhas raramente são suficientes. Em muitos casos, a solução definitiva deve envolver mudanças no comportamento das pessoas, tais como dirigir com mais cuidado onde existe a travessia de capivaras, cuidar melhor do lixo para prevenir o aumento na população de quatis, e deixar de alimentar onças-pintadas para evitar a habituação e a consequente ameaça de um ataque delas sobre o ser humano. O manejo de fauna passa a ser, na prática, manejo de gente! Em outros casos ainda, os animais silvestres insistem em incomodar mesmo depois de aplicadas as intervenções usuais de manejo (de fauna e de gente): o conflito é inevitável. Resta ao gestor, então, lançar mão da educação e da comunicação para aumentar a tolerância das pessoas ao problema.

Por fim, o gestor de fauna abundante deve estar preparado para enfrentar uma demanda maior da sociedade. Tem muito mais gente (realmente) preocupada com o problema da fauna abundante do que com o problema das espécies ameaçadas. Na percepção do cidadão comum, a extinção de uma espécie traz prejuízos de modo indireto e difuso, e não agora mas no futuro. Já a perda de um animal doméstico comido por uma onça-parda, ou a perda de uma vida humana em um acidente de carro causado por uma capivara, é um prejuízo direto, concreto, imediato, intolerável. Isso tudo confere ao gestor de fauna abundante uma responsabilidade especial e, ao mesmo tempo, uma oportunidade excepcional de intermediar a relação entre gente e fauna silvestre; de melhorar diretamente a qualidade de vida das pessoas afetadas, e de informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância que a fauna silvestre – seja ela abundante ou ameaçada – tem sobre nossas vidas.
Fonte: http://www.oeco.com.br/silvio-marchini/26867-fauna-abundante-conservacao-as-avessas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Levantamento inédito mostra o impacto de deformidades ósseas em baleias jubarte



Um estudo encabeçado pelo Projeto Baleia Jubarte – feito em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) – traz informações inéditas e relevantes para a conservação das baleias jubarte. A partir da análise de alterações ósseas de indivíduos da espécie, pesquisadores fizeram um dos maiores levantamentos do mundo sobre as enfermidades ósseas que atingem esses animais, que podem chegar a pesar 40 toneladas, e planejam criar uma espécie de inventário de saúde das jubartes brasileiras.

Saiba mais:
A coleta de amostras de pele e de material biológico ejetado com o borrifo (ar expirado pelas baleias) e o material extraído dos ossos das jubartes que encalharam no litoral brasileiro fornecem aos pesquisadores informações valiosas sobre a vida e a morte de indivíduos da espécie, que ficam no Brasil de julho a novembro – quando muitos deles chegam mortos às praias, na maioria das vezes, sem causa identificada.
No estudo foram analisados ossos de 49 baleias jubarte que encalharam na região de Abrolhos, principal ponto reprodutivo no Brasil, entre 2002 e 2011. Desse total, 12 apresentaram, no mínimo, um problema ósseo.
A pesquisadora Kátia Groch, que está à frente do trabalho, coordenada por José Luiz Catão, da USP, é enfática ao dizer que este levantamento pode revelar dados importantes sobre as condições patológicas da baleia, o impacto da atividade humana na saúde desses animais e lançar luzes sobre possíveis causas de encalhe. “O resultado é fundamental para entender as ameaças às populações de baleias e subsidiar políticas públicas para sua proteção”, diz Kátia.
Além dela, participaram do trabalho os veterinários Milton Marcondes e Adriana Colósio, também do Projeto Baleia Jubarte, entidade patrocinada pela Petrobras.


Curiosidade: Os 15 maiores predadores que já existiram....


The fifteeen largest known active predators, extinct or alive. 

Larger graphic here: http://bit.ly/124gg5A

Fonte: http://img812.imageshack.us/img812/9531/top15chart2.jpg
The fifteeen largest known active predators, extinct or alive. Larger graphic here: http://bit.ly/124gg5A

Corais em aquários

Live corals in your marine aquarium can help reefs conservation. And no, I'm not crazy (yet). The new trend among coral sellers are coral farms, instead of harvesting. So countries like Indonesia or Philippines are taking 10% of the nursed corals to be transplanted into the wild. This means that about 100.000 corals each year are destinated to reef restoration! 

Could this idea be the future of coral trade?

To know more: http://www.speakupforblue.com/in-ocean-news/coral-reef-hobby-to-help-in-ocean-conservation

Corais ao vivo em seu aquário marinho podem ajudar a conservação de recifes. E não, eu não sou louco (ainda). A nova tendência entre os vendedores de corais são fazendas de corais, em vez de colheita. Por isso países como a Indonésia ou Filipinas estão tomando 10% dos corais cuidou para ser transplantado para a vida selvagem. Isso significa que cerca de 100,000 corais cada ano são destinados à restauração de Recife! 

Saiba mais: http://www.speakupforblue.com/in-ocean-news/coral-reef-hobby-to-help-in-ocean-conservation